Sunset - (T3ddy)

Capitulo 61

Estou numa rave com o Chris. A Manu, o Vini, a Lu e o Eduardo (seu irmão) estão por aqui também.

Acho que daqui á pouco vou voltar para casa. Faz horas que estamos aqui e vejo que é quase 4 da manhã.

- Você viu a Manuela por ai? - Lu chegou em mim.

- Não. - Respondi gritando como ela, já que a música era alta demais.

- Nem o Vinicius?

- Hu-hum. - Neguei com a cabeça.

- Faz mais de meia hora que eu e o Eduardo não vemos os dois. - Ela disse pensativa.

- A Manuela não esqueceu o Vini desde que eles terminaram.

- Nem o Vini esqueceu a Manuela. - Ela riu.

Eu dei um sorriso, entregando com o olhar o talvez porquê dos dois terem sumido juntos.

- é obvio! Como eu não pensei nisso?! - Ela sorriu também.

Eu senti algo esbarrar em mim. Virei de costas e vi uma moça.

- Ah, desculpa. - Ela pediu constrangida.

- Tudo bem. - Respondi.

Antes que eu virasse de frente para a Luana novamente, a moça puxou o meu braço.

- Qual o seu nome? - Ela perguntou.

- Lucas. E o seu?

- Lilian... er... você deve estar gostando daqui né? é quase 4 da manhã.

- Pois é... - Disse, apenas.

- Eu já preciso ir. Tenho uma amiga me esperando, mas... você pode me dar o seu número?

- Então. - cocei a nuca. - é que...

É que eu não consigo mais pensar em outra a não ser a Luana.

Aut: 😎😏

- Quem sabe a gente goste de nos manter acordados até ás 4 da manhã, mas sozinhos, qualquer outro dia. - Ela disse.

Ser gostoso tem suas desvantagens.

- Puta merda! é que eu... eu tenho namorada. - virei de costas. A Luana que provavelmente estava ouvindo a conversa não tinha uma cara muito boa. Parecia que ia me matar a qualquer momento. Rapido lhe puxei para o meu lado. - Aqui, minha namorada. Eu não quero, eu tenho namorada.

- Ah... tá. - Ela disse saindo de nossas vistas.

- Puta. - Luana disse indiferente, me fazendo rir.

- Tá com ciumes?

- Não. - Ela começou a caminhar no sentido contrario de onde eu estava, esbarrando pelas pessoas no caminho.

- Espera, Luana! - Fui atrás dela.

Lhe procurei até chegarmos onde não tinha mais ninguém.

- Não fica brava por isso. - Pedi.

- Eu não estou brava.

- Tá bom. - Concordei.

- E tchau. - Ela disse caminhando mais a frente.

- Onde cê vai?

- Pra casa. - Ela gritou, pois já estava longe. Mas depois de alguns segundos, voltou novamente.

- O que foi?

- A Manuela saiu no meu carro.

- Quê?

- Eu sabia que deixar a minha bolsa com a chave do carro com ela, não seria uma boa ideia.

- Pelo menos ela sabe dirigir. - Tentei amenizar a situação, mas não pareceu dar muito certo. - Ok, não foi bom né? Tá bom. Er.... eu já estava indo pra casa. Te dou uma carona, não quer?