Sunset - (T3ddy)

Capítulo 40

A Lu não respondeu a minha mensagem, apenas vizualizou.

Bom, mas aqui estou eu; na frente da sua casa e a Manu acaba de tocar a campainha.

- Ah, oi. - Luana disse assim que abriu a porta.

[Manu] - Oi amiga! Cadê a sua vó?

[Lu] - Ela tá no quarto. - respondeu sem algum animo.

- A gente trouxe bolo, pra comemorar, porque ela está melhor, não tá? - Falei.

- Tá mas... eu não acho que seja a melhor hora.

Na mesma hora o Vinícius apareceu na porta.

- Eai, como cês estão? - Ele me cumprimentou com um aperto de mãos e a Manu com um beijo.

- Ah gente tá bem. - Manu disse.

- E trouxemos isso, mas a Lu disse que não era a melhor hora. - Completei.

- Oxe, por quê? - Ele perguntou olhando para a Luana.

- Eu tô... meio cansada, mas se o Vini quer, podem entrar. Eu vou pro meu quarto. - Ela disse e entrou na sua casa.

- Ela tá estranha. - Manu disse.

- Tá tudo bem com ela?

- Eu sei lá. Ela tá assim desde ontem á noite e não quis falar o que aconteceu, só me pediu pra fazer compania.

Talvez eu devesse ter ido com ela no hospital ontem a noite, mas a Manu não tava tão bem então eu decidi ouvir ela.

Não acho que seja por isso que ela está assim, por não ter ido fazer compania pra ela no hospital. Ela não é assim.

- Então eu acho que a gente já vai, não é Lucas? - Ela entregou o bolo nas mãos do Vini.

- Ok, eu vou ficar aqui com ela. Talvez ela precise de algo. - Ele disse.

Eu estou confuso. Não faço ideia do porquê da Lu evitar a gente.

- Essa menina tá doida. Eu fui lá, fiz um bolo e ela evitou olhar na nossa cara. Eu hein. - Manu  reclamou se jogando no sofá.

- Talvez ela só esteja cansada mesmo.

Pode ser isso, mas eu só penso que realmente tem algo errado.

- Eu espero que eles guardem um pedaço de bolo pra gente.

- É nisso que você tá pensando agora, Manuela?!

- Exatamente. - Ela levantou do sofá e começou a me empurrar até a porta. - Tchau.

- Eu já ia embora mesmo. Não quero ficar olhando para aquele quadro que parece uma xerolaine. - Apontei para o pequeno quadro na parede.

- Não é! É arte abstrata! - Ela gritou