🌬Capítulo 11

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Horas antes

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Horas antes...

Tempo...tempo, algo que não tenho. Me dirijo a passos largos para recepção do hotel.

- Boa noite! Você saberia me dizer se há alguma floricultura aqui perto?

- Boa noite, senhor! Perto não há, mas pelo horário, não há nenhuma aberta. _ seguro um xingamento, e agradeço sua informação.

Mais que droga, como ir a um encontro sem ao menos nem uma rosa em mãos para ela.

Olho a hora e sigo para saída do hotel. Falta pouco para hora dela chegar e me sinto desconfortável por estar de mãos vazias. Ando pela frente do hotel e pela primeira vez vejo belas plantas, o que me deixa curioso e volto para o lobby do hotel.

- Desculpe incomodar outras vez, mas gostaria de saber se neste hotel há flores?

- Flores? _ pergunta e me olha curiosa. - Me desculpe, mas a pouco o senhor queria informação sobre floricultura e agora isso.

- Só preciso de uma ajuda!

- Qual seria, senhor?

- Terei um encontro hoje, e não queria recebê-la sem ao menos uma flor para lhe dar. _ o semblante da recepcionista mudou, agora está mais suave e sorridente.

- Irei ajudá-lo, mas não fui eu que indiquei, ok?

- Nunca a vi a partir de agora! _ ela sorri e se debruça sobre o balcão.

- Seguindo pelo lado esquerdo da calçada, vire à direita, contornando o hotel. Na frente que dá para a praia, você verá vários canteiros com flores típicas da nossa ilha. Procure tirar as mais escondidas e não as arranque pela raiz.

- Obrigado! _ falo apressado.

Começo a fazer o caminho indicado. Assim que estou perto dos tais canteiros, consigo ter uma boa visão das flores, devido a boa iluminação do hotel neste lado da praia.

Segui para uma que logo me chamou atenção. Procurei fazer como a garota me orientou. Depois de colhidas, vi que não tinha nada para prendê-las. Olhei para os lados e vi uma palmeira, não precisei tirar nada dela, aproveitei uma folha caída e retirei dela uma haste da sua folha. Fiz rapidamente uma laçada. Olhei por fim para minha improvisação de um buquê e dei de ombros. Melhor que não dar nada para minha fadinha.

Sei que estou atrasado, o que me deixa bem chateado. Além de não ter um buquê apresentável ainda chegarei atrasado. Ótima impressão você está passando, Dylon! Quando me aproximo da frente do hotel, toda chateação que sentia, evaporou, assim que meu corpo esquentou com a imagem a minha frente.

Mas é um descarado mesmo, vento safado.

-É normal sentir ciúmes desse vento? _ pergunto, mas não estou brincando.

Ela se vira de pronto, logo que falo.

- Aloha, Dylon!

Aí fica um embate cruel, além dessa beleza que me atrai como imã e metal, ainda tenho que escutar sua linda voz falando seu idioma.

A Liberdade do Ar ( Série Os Quatro Elementos - Livro III) Onde histórias criam vida. Descubra agora