Atenção: Romance Adulto 🔞
Livro sem fins lucrativos
Ar - Você precisa de mim, eu sei. Mas não precisa me puxar de vez. Espere eu chegar, e preencher sua necessidade, sem pressa...apenas respire.
Eu sempre fui um ser livre, e foi no ar, onde encont...
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Não está sendo fácil esta semana, foram vários testes e exercícios exaustivos de simulações. Por mais que se estude, e se repasse tudo na mente. A prática é bem diferente, principalmente quando temos que dar bem veracidade nas simulações. Tudo é voltado para a realidade do que se passa em situação de guerra.
Lembro-me de quando iniciei e tive que me submeter a exercícios no simulador. Pensando que, me dando bem ali, levaria com facilidade quando estivesse dentro de um caça de verdade. Grande foi minha ilusão, muitos desistiram ainda durante os treinos, principalmente quando nos submetiam as simulações de acidente na água. Tínhamos que estar bem-preparados, mentalmente e fisicamente para esta simulação de uma queda do avião na água. Tentavam fazer que fosse o mais real possível, para que saíssemos preparados, ou perto disso.
Praticamente éramos catapultados e arremessados dentro de um tanque. Nele deveríamos tentar sair da cadeira do piloto, e em seguida dentro da cápsula, que enchia d'água assim que afundava. Tínhamos que ser rápidos, senão morríamos afogados. Nunca passámos por nada parecido na realidade, só vivenciamos isso na simulação durante o treino para pilotos oficiais. Mas assistimos depoimento de pilotos que passaram por isso em mar aberto, em acontecimento real de ataques aéreos as suas aeronaves. Poucos são os que sobrevivem. Uma coisa é passar por isso em um tanque, outra é acontecer isso em mar aberto, com todas as ações da natureza contra você.
O dia começou acelerado, na mais crua palavra. Mal amanheceu, e já estávamos a caminho da pista de decolagem. Chegando, já fomos direcionados ao avião. Seria o dia de mais treinos, dessa vez, simulação de salto de paraquedas em alto mar. O negócio não é para os fracos, ou você ama o que faz, ou pede para sair.
- Nessas horas, sempre me vem na mente, a voz da minha mãe dizendo: Meu filho, cuidado, não faça isso! Você vai se machucar, ouviu! _ Mason diz, enquanto estamos em fila, de prontidão para o salto. - Isso ela se referia quando eu subia em árvores. Imaginem, se ela me visse agora? _ olho para trás e ele está sorrindo.
Mason é um pouco sem limites mesmo, mas ele não é um oficial por falta de méritos. Todos que estão aqui, são capazes e preparados para situações nada convencionais. Olho para trás e vejo rostos que beiram o extremo da atenção, alguns checando mais uma vez seus equipamentos, enquanto aguardam sua vez para o salto.
Os saltos começam, vejo John soltando, seguido de Mad. Um espaço, na sequência, salta Kyle, seguido de Tim. Próximo sou eu, seguido de Mason. Assim que chego na altura limite, aciono o paraquedas. Já posso visualizar alguns na água, flutuando em suas boias individuais. Atinjo a água, já inflando o material de flutuação. Começo a fazer as manobras de recolhimento com o paraquedas, perto dali está Mason fazendo o mesmo. Quando sinalizo para John, ele se aproxima de Mad, em seguida começamos a manobra de segurança para o engate do grupo.
Busco o sinalizador para alertar o fim dessa etapa da simulação. Ao longe, avistamos a aproximação do barco de resgate.
- Quantos litros de água você engoliu? _ Kyle brinca com Mason.
