- Saudade, pai! _ me aproximo mais e recebo seu bom abraço.
Seu cheiro, me lembra quando criança, ele me abraçava. Parece que ele está menor, não sei, só está diferente, mas o seu cheiro é o mesmo. O cheiro da saudade.
- Saudade também, filho! Você parece que cresceu mais, está maior em altura e músculos! _ fala em nosso abraço. – Por que você fez isso?
- Ai, pai! _ tinha acabado de receber um tapa no braço.
O velho é forte. Na verdade, sempre foi, sempre o via assim, alto e forte. Mas o tempo passa, só que ainda o vejo assim, mesmo que fisicamente tenha mudado.
- Você deveria ter me ligado, Dylon! Eu quase tive um ataque, pensei que estava vendo coisas!
- Eu que devo dizer isso!
Falo ao olhar para bela senhora ao seu lado. Uma jovem senhora, na verdade.
- Sim! _ ele diz e olha para o lado.
Meu pai desconcertado, sei lembra da cena que vi e segura na mão da mulher ao seu lado.
- Violet, este é o meu filho, Dylon! _ ela me olha e estende sua mão.
- Seu pai me falou muito de você, fico feliz em conhecê-lo, Dylon! _ gostei de ver sinceridade em seu olhar, e de receber um sorriso real.
- Espero que ele tenha falado coisas boas! _ aceito seu cumprimento e aperto de leve sua mão. - Fico feliz em conhecê-la, também, dona Violet!
- Sem esse, dona, por favor! _ ela diz sorrindo.
Começo a gostar do jeito dela sorrir. É agradável, acolhedor, até.
- Eu disse que ela não gosta desse, dona! _ olho para o meu pai e o pego rindo disso.
- Você falou de mim para seu filho? _ não acredito, meu pai corou ao ouvir isso.
- Bem, eu falei que você é a irmã de Clauss!
- Você não...
- Não, preferi ser, pessoalmente!
Meu pai completa uma frase não feita dela, e ficam nessa interação. Acho melhor deixá-los à vontade.
- Pai, vou tomar um banho e descansar um pouco. Violet, foi bom conhecê-la, de verdade! Se não se importar, meu pai e eu gostaríamos que jantasse conosco! _ percebo o olhar do meu pai para o meu lado, mas finjo não notar.
- Agradeço o convite, Dylon, mas deixemos para outro dia! Creio que vocês precisam desse momento, depois de tanto tempo.
- Se quiser, poderia vir amanhã almoçar conosco, será um prazer recebê-la! _ meu pai fala, e os dois trocam olhares estranhos.
- Eu aceito o convite, obrigada! _ ela diz por fim, e vejo um semblante de satisfação do meu pai.
Não sei ao certo o que posso definir desses dois, ainda. Mas do pouco que vi quando cheguei e presenciei, estou bem feliz, se for isso que minha mente está maquinando.
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A Liberdade do Ar ( Série Os Quatro Elementos - Livro III)
RomansaAtenção: Romance Adulto 🔞 Livro sem fins lucrativos Ar - Você precisa de mim, eu sei. Mas não precisa me puxar de vez. Espere eu chegar, e preencher sua necessidade, sem pressa...apenas respire. Eu sempre fui um ser livre, e foi no ar, onde encont...