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𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝟐.
➻Segundo livro da obra "Princesa Vermelha", recomendo ler o primeiro antes.
Boa leitura☙
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O amor pode ser a razão de viver de muitos.
Enquanto para outros, é o motivo para querer morrer.
Essa é a...
O clima ficou realmente tenso por um tempo. Eu nunca vi Dylan desse jeito.
Óbvio que ele tem um ciúme aqui e ali, más ele nunca fez algo assim. Ele está estranho.
Depois de me arrastar para fora da lanchonete, ele finalmente me levou para algum lugar tranquilo. Fomos á casa da árvore, do antigo parque abandonado.
Que por incrível que pareça, mesmo abandonada, continua sendo um lindo lugar.
Nos sentamos, Dylan me entregou um suco de laranja que pegou da lanchonete.
Em silêncio, ele começou á beber o suco dele, como se estivessemos em uma situação completamente natural.
Depois de alguns minutos, resolvi quebrar o silêncio.
-Dylan, você está bem? Você anda.. estranho.
Ele me encara de forma irritada, e levanta uma sombrancelha.
-Por que acha isso?- ele pergunta.
-V-você não era tão.. "ciumento".. eu acho.
-Querer proteger a minha namorada de homens estúpidos é estranho?- ele rebate, e coloca seu copo no chão.
-Não..quero dizer, você parece diferente, dês do dia em que lutou com Michael.
Quando digo esse nome, seus olhos tomam uma escuridão tão sombria que me fez querer gritar.
Más ele não faz nada. Ao invés disso, abaixou sua cabeça.
-Desculpe. Eu sou um mal namorado.- ele diz, em um tom de garotinho inocente.
-Não, você não é..
-Eu sou. Por isso, eu devo estar descontando a minha raiva em você. Os estudos me sobrecarregando, ter que lidar com.. Michael, e todos os meus problemas. Desculpe por não ser bom para você. Talvez nós não...
O interroupo, antes que ele terminasse a última frase.
-Dylan, você não é um mal namorado.- seguro seus ombros, o fazendo me encarar.- Eu amo você, e não quero que isso acabe assim. Por favor, me desculpe pelo meu drama. Eu deveria saber que você tem problemas também.- digo, sem pensar.
Ele parece querer sorrir, más manteve a expressão séria.
O que eu acabei de dizer!?
-Eu te desculpo.- ele diz, envolvendo seus braços ao meu redor, me puxando para um abraço caloroso.
Retribuo o abraço depois de alguns segundos.
-Rochelle, pode prometer algo para mim?- ele sussurra em meu ouvido.
-Qualquer coisa.
-Prometa que nunca vai me abandonar. Nunca.- ele sussurra, frio.
-Eu prometo. Eu juro.- respondo, enlouquecendo pela pressão sobre mim.
O sinto aumentar o aperto, assim que sussurrei aquelas palavras. Agora, nossos corpos estão completamente colados.
Posso sentir o calor de seu rosto, e suas mãos quentes e grandes deslizando por todo o meu corpo, acareciando em alguns pontos.
Aos poucos, ele diminui um pouco do aperto, e encosta nossas testas. Olhando no fundo de seus olhos, eu posso ver cada célula sua gritando pelo meu nome.
Ele precisa de mim..e eu preciso dele, mais do que qualquer coisa.
Depois de alguns segundos, um beijo apaixonado ele me deu. Selando nossos lábios, eu poderia sentir sua reparação fraca.
Todos os nossos beijos, são como se fossem os primeiros. São mágicos. E isso me deixa com mais borboletas no estômago do que normalmente.
Sua mão esquerda está acareciando delicadamente meus cabelos negros, enquanto a direita está deslizando por todo o meu corpo, em movimentos leves.
Enquanto isso, minhas mãos estão na região da parte de trás do pescoço dele, como se eu estivesse desesperada, louca pelo seu beijo e seu toque.
Quando separamos nossos lábios pela falta de ar, ele distribui beijos pelo meu pescoço, me fazendo derreter em seus braços. Eu queria mais, mais!
Estava faminta pelo seu toque, pelos seus beijos deliciosos, e pelo seu cochicho dizendo o quanto sou linda e importante.
Eu queria que isso nunca acabasse. Que nós pudessemos ficar assim para sempre, agarrados.
Más isso parou, quando o fim da tarde chegou.
Perdemos a noção do tempo, enquanto também me perdi do meu lado racional.
-Eu tenho que ir, ou então, minha mãe me mata.- ele diz, rindo de si.
-Tudo bem.- dou um último beijo em sua bochecha, e nos despedimos.
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Sim, eu queria terminar com Dylan.
Más ele parecia tão..triste, chateado, e desesperado pelo meu amor, que me senti mais culpada que nunca por considerar esse término.
Ele está me ajudando á carregar meus fardos exatamente por que me ama, não? Eu sou uma tola por não valoriza-lo.
Natan pode ter estragado minha antiga vida, más agora, ele está apenas me dando forças para lutar por um novo amor.
