Capítulo 21-Amor

196 12 1
                                    

{Rochelle}

Eu sabia.

Naquele exato momento, no mesmo segundo em que senti a presença do demônio de minha vida, eu soube que não tinha salvação.

Não. Desde o momento em que ele colocou seus olhos em mim, eu já estava destinada á viver no inferno da Terra, junto com ele.

Isso é o que ele chama de "amor"?

Peguei a chave de suas mãos, e coloquei ela na fechadura.

Ela destrancou!!

Eu estava esgotada, más corri. Corri o mais rápido que pude.

Minha mente envenenada dizia que não tinha para onde correr, más meu corpo não queria ter que suportar toda aquela dor de novo.

Eu não quero.

Correndo sem rumo, tive mais uma surpresa.

Levei minhas mãos até meus olhos, e os cobri.

Por que o que estava diante deles, me fez querer arrancar minha pele e morrer no mesmo minuto.

Todos, todos estavam mortos!!

Haviam cadáveres por todos os lados, não importa pra onde eu olhe.

Escutei passos atrás de mim, más não consegui me mover.

O cheiro dos cadáveres só me deixava mais tonta, e minha vontade de vomitar era grande. Más eu tinha que me segurar, eu não podia desabar.

-O que achou, meu amor?- ouvi, e senti suas mãos deslizando pelos meus ombros.

-Por favor, me deixe...- eu implorei, com a vós falha.

-Rochelle, se vire para mim.

Abri meus olhos lentamente, e abaixei minhas mãos. Me virei para encarar o demônio atrás de mim.

Más assim que meus olhos encontraram os dele, ele usou sua mão grande e gelada para me acertar seu primeiro dos vários tapas que me aguardavam.

Olhando para o lado, quase babando, levei minha mão para minha bochecha machucada. Minha aparência devia estar tão horrível quanto eu estava horrorizada.

-Eu nunca irei te deixar, e se eu ouvir essas palavras de novo, seu namorado irá pagar.- ele diz, com raiva visível.

-Ele não é meu namorado.- digo nervosa, tentando acalmar a situação.

Más ele me acerta outro tapa no rosto, dessa vez mais forte aínda.

-Não me negue. Minha palavra é absoluta.

-Sim, senhor.

Dessa vez, ele levou suas mãos de volta para meu pescoço.

-Eu quero que você me chame de "amor".

-Sim... Amor.- digo, com nojo das minhas próprias palavras.

𝐏𝐫í𝐧𝐜𝐢𝐩𝐞 𝐕𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora