Capítulo 16-Ligação

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{Rochelle}

Faz exatamente 4 meses desde o ocorrido com Michael.

Nesse pouco tempo, bastante coisa já mudou.

Com o apoio de Mell, eu me sinto muito melhor comigo mesma. Afinal, ela me ensinou que para amar alguém, é preciso me amar primeiro.

Mell também disse que se eu gostava mesmo de Dylan e ele também gostasse de mim, nós poderíamos tentar.

Pode ser errado, más Dylan não é nenhum assassino maluco. Ele não me machuca, ele me protege.

Então, eu resolvi arriscar e estou me sentindo a mulher mais feliz do mundo.

Estava voltando de outro dia na escola, de mãos dadas com Dylan

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Estava voltando de outro dia na escola, de mãos dadas com Dylan.

-Como foi o seu dia, amor?- Dylan pergunta, sorrindo enquanto concentra seus lindos olhos em mim.

Eu poderia ter tido o pior dia de todos, só de ver esse sorriso eu sinto que estou no paraíso.

-Sempre que estou com você, meu dia Fica incrível.- digo, e devolvo outro sorriso.

-Eu amo você.

Eu odeio ser sensível, más ouvir isso de seus doces e delicados lábios me emociona de uma forma indescritível.

-Eu também amo você.- respondo, mantendo minha agitação.

Chegamos em casa, e joguei minha mochila no sofá. Estava louca para me aventurar por cada cantinho da boca dele.

Seguro as bochechas fofas dele em minhas mãos, e aproximei nossos rostos.

Ele abraçou minha cintura, e delicadamente movi minhas mãos para abraçar o pescoço dele.

Ficamos abraçados, enquanto encarava seus olhos azuis lindos de tirar o fôlego.

Chegou o momento em que não aguentei mais, e selei nossos lábios.

Aos poucos, eu poderia jurar que tinha me derretido todinha nos braços dele. Isso sempre acontece quando nos beijamos, e eu amo.

Durante o doce beijo que me dava, ele deslizou sua mão direita pelas minhas costas, e graciosamente acareciou meus cabelos.

Aquela era a sensação mais gostosa do mundo.

Depois que nos separamos por falta de ar, aínda quis ficar abraçada com ele.

Pareço uma criança, más saber que ele vai embora me desanima.

-Rochelle..- ele sussurrava em meu ouvido.-Eu também não gosto de ir embora.- ele fez uma pausa, enquanto aínda acareciava meu cabelo.-Más isso é por enquanto. Já pensou quando nos casarmos e morarmos juntos?

Essa idéia faz picos e energia que eu nunca imaginei que existiam, se chocarem eu meu corpo.

A idéia de estar ao lado desse homem todos os dias, e poder sentir seu abraço, seus beijos, seus carinhos e poder ouvir suas doces palavras sempre me deixa maluca.

-Eu espero que esse dia chegue logo.- sussurro de volta para ele, sorrindo.

-Ele vai chegar, amor. E quem sabe, uma mistura perfeita de nós dois irá nos acompanhar.- ele diz se atropelando nas palavras, quase rindo.

-Claro que sim.- respondo, rindo também.

Contra a minha vontade, solto ele do meu abraço, e nos despedimos.

Óbvio que era desanimador a partida dele.

Meus pais nunca estão em casa. Até minha mãe que foi praticamente a única que me criou, virou uma rara visita.

Suspiro, e quando ia tirar o uniforme gasto, ouvi meu celular tocando.

Tirei ele da mochila, e pude ver um número estranho.

Penso um pouco, e atendo.

-Olá, Srta.Rochelle?- uma vós feminina que desconheço disse.

-Oi, sim?- respondo, levantando uma sombrancelha.

-Sou a psicóloga Verônica Smatch. Tenho um paciente que parece conhecer você.

Não demorei nenhum segundo para entender, e meu corpo todo se tremer.

Michael está em um hospício, e essa é uma ligação da psicóloga dele!?

-Quem?- pergunto.

-Michael. Parece familiar?- ela pergunta.

Ao ouvir seu nome podre, eu só queria vomitar.

-O-o que..- não sabia nem o que dizer.

-Todos os dias, ele diz que te ama e que você é o mundo dele.- ela faz uma pausa.-Ele é um paciente diferente de todos que eu já vi. Parece não se importar com nenhum ser humano ao não ser você.- ela faz outra pausa, provavelmente pensando nas palavras.- Poderia dar algumas informações?

Congelo, e tento esconder meu nervosismo.

-N-nã...- minha vós fica falha, e me congelo por inteiro.

-Desculpe.. Se quiser, por favor, tente nos dar um retorno quando se acalmar. Sei que é difícil.- ela diz, e depois de alguns segundos terminou a ligação.

Em choque, coloquei o celular na mesa.

Não sabia nem o que pensar.

Agora que estava tudo perfeito, Michael tinha que aparecer para atrapalhar tudo!?

Será que devo contar para Dylan?.. A escola anda nos sobrecarregando muito, eu não devia jogar meus problemas nele. Ele já sofreu muito para me proteger.

Será que isso.. É o começo do sofrimento? O sofrimento que as pessoas que se amam, mesmo não sendo almas gêmeas passam?

Que droga.. Que droga!!

Salvo o número da psicóloga, aínda em um completo choque.

𝐏𝐫í𝐧𝐜𝐢𝐩𝐞 𝐕𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora