Capítulo 05

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Bato à porta, minutos depois ela é aberta pela mãe de Alana, Margaret Moore, uma mulher baixa, cabelos negros e olhos castanhos como os da filha

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Bato à porta, minutos depois ela é aberta pela mãe de Alana, Margaret Moore, uma mulher baixa, cabelos negros e olhos castanhos como os da filha.

Seu sorriso se alarga ao me encarar, no instante seguinte ela está me abraçando forte, como se não me visse há anos.

— Jesus, como você cresceu, Rhavi — diz, dando um beijo estalado na minha bochecha.

— Acho que são os resultados dos treinos — digo, lhe entregando a travessa de pudim. — Lauren que fez.

— Aquela garota tem o dom para cozinhar — Margaret elogia. — Entre, menino, a casa é sua, sabe disso.

Entro, percorrendo com o olhar a decoração em crochê que tanto sou apaixonado. Tia Margaret já tentou me ensinar crochê algumas vezes, mas nunca consegui aprender.

— Kevin e Phelps estão no quintal preparando a churrasqueira — diz, pondo a travessa no balcão. — ALANA, RHAVI CHEGOU! — ela grita. — Como está indo as coisas na universidade?

— Bem — respondo, esfregando as mãos pela calça.

— E Alana? — ela indaga, arqueando uma sobrancelha, porque sabe que sua filha não é quietinha.

— Mais responsável do que eu — digo meia verdade.

Margaret ri.

— Mais que você é impossível, querido — ela pega um pano de prato. — Em todo caso, estou muito mais tranquila por você estar cuidando dela e sendo meus olhos.

Pigarreio, esfregando meu pescoço, tentando disfarçar meu deboche. É impossível segurar Alana, ainda mais gostando tanto de ir em festas e beber.

— Ela está indo muito bem — falo, umedecendo os lábios. — Estudando muito e se dedicando — minto na maior cara de pau.

Margaret estreita os olhos, me analisando. Disfarço ao pegar uma almofada.

— Essa fronha de crochê é nova, certo? — Mudo de assunto.

— Aprendi vendo um vídeo no YouTube — diz, temperando a carne para fazer os hambúrgueres. — Posso te ensinar mais tarde, o que acha?

— Perfeito — confirmo, já imaginando a paciência que terei para ao menos tentar aprender. — Vai ser divertido.

Devolvo a almofada e me aproximo da bancada.

— Como está seu pai? — tia Margaret indaga. — E como anda o casamento com a Lauren?

Inclino para assisti-la preparar a carne. Além de ser a mãe de Alana, é minha amiga e a enxergo como minha mãe também. Nunca esquecerei do dia em que me abraçou forte quando minha mãe morreu, afirmando que nunca me deixaria sozinho.

— Ele está feliz — respondo, pegando uma uva da cesta de frutas. — Lauren faz bem para ele.

— Que bom! — Margaret diz, enxugando as mãos. — Sempre a vejo correndo de manhã.

CONQUISTANDO MINHA VIZINHAOnde histórias criam vida. Descubra agora