Capítulo 11

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Na manhã seguinte, chego na praça de alimentação louco para comprar meu café gelado e um sanduíche natural por motivos de ter acordado um pouco atrasado, dado tempo apenas de correr alguns poucos quilômetros

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Na manhã seguinte, chego na praça de alimentação louco para comprar meu café gelado e um sanduíche natural por motivos de ter acordado um pouco atrasado, dado tempo apenas de correr alguns poucos quilômetros.

Tiro o dinheiro da carteira e olho para o lado, uma garota de cabelos curtos e vermelhos me encara, cutuca sua amiga e desvia o olhar.

Ignoro, dando um passo à frente quando a fila anda, aproveito e envio uma mensagem de bom dia para o meu pai, porque hoje será corrido e tenho certeza que não vou conseguir falar com ele.

Novamente, aquela sensação de estar sendo observado me incomoda. Ergo a cabeça a tempo de ver uma menina negra da minha turma se aproximar, dou um passo para trás, esbarrando em um cara, apenas para dar passagem para ela, que sorri para mim.

— Bom dia — diz, passando e se afastando.

Acompanho-a com meu olhar, confuso, sem entender por que me deu bom dia, sendo que nunca nem olhou na minha cara.

— Próximo — a atendente grita.

Balanço a cabeça e caminho até ela, que me lança um olhar estranho. Faço meu pedido, recebendo a resposta do meu pai, aproveito também e envio uma mensagem para Aidan, que agora que começou a residência, mal tem tempo para respirar.

— Seu pedido — a moça fala, pousando a bandeja na bancada.

— Obrigado! — Guardo o celular no bolso, dou um passo à frente e quando seguro as bordas da bandeja, congelo ao sentir seu olhar sobre mim.

Ergo a cabeça, encontrando seus olhos.

— Você vem sempre aqui? — ela pergunta, batucando as unhas em cima do dinheiro.

Estranho sua pergunta, porque é ela que sempre me atende. Seus olhos cor de mel me analisam, aguardando minha resposta. Ela é muito bonita por sinal, percebi isso assim que a vi pela primeira vez ano passado.

— Hum... sempre — respondo, pigarreando.

— Ah... — Ela sorri com a intenção de prolongar a conversa, mas destruo isso ao pegar minha bandeja e caminhar na direção da mesa em que Alana está sentada.

Estou com uma sensação muito esquisita desde que pisei para fora do meu apartamento, encontrando olhares direcionados a mim e sorrisinhos... coisa que nunca aconteceu.

— Tem alguma coisa de estranho comigo — digo, pondo a bandeja em cima da mesa com um pouco de brutalidade.

Alana, que antes estava focada em um livro com o canudo do café gelado na boca, ergue a cabeça com um sobressalto e me encara, porém, ao invés de me responder, minha amiga parece congelar.

Seus olhos descem pelo meu corpo lentamente. Ela não se move, um brilho diferente aparece em seu olhar. Coloco a mochila no chão, encostando-a na mesa, irritado.

CONQUISTANDO MINHA VIZINHAOnde histórias criam vida. Descubra agora