Capítulo 32

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Oie, Pets!!  Desculpe-me pela demora de atualizar os capítulos, mas estou de volta  para darmos continuidade e dizer que falta poucos capítulos para nos despedirmos do nosso neném, mas enquanto esse dia não chegue, vamos aproveitar ao máximo.


Enquanto dirijo pela estrada molhada em silêncio, o interior do carro é iluminado apenas pelo suave brilho dos postes da rua

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Enquanto dirijo pela estrada molhada em silêncio, o interior do carro é iluminado apenas pelo suave brilho dos postes da rua. O som do motor se mescla ao clima desconfortável que paira entre mim e Leanne.

Não é que ela esteja me fazendo sentir desconfortável; é a situação em si que causa esse mal-estar, uma mistura de vergonha com incapacidade. Minha mente está em total caos, focada na oportunidade que deixei escapar, o que me impede de manter uma conversa.

Se eu tivesse segurado aquela bola... se não tivesse deixado ela escapar... Olho para fora da janela, as luzes da cidade piscam enquanto as ruas se estendem diante de mim. Meu coração aperta, um nó se forma em minha garganta, e solto um suspiro angustiado.

— Você está muito quieto — Leanne diz, quebrando o silêncio. — Está tudo bem?

Não.

— Sim.

— Quer conversar?

— Não... quero dizer... sim, sim, podemos conversar.

Suspiro e passo a mão pelos cabelos.

Na verdade, não quero conversar; só queria... sumir. Não estou sendo dramático, mas, caramba, está doendo.

— Perdão, Leanne — digo, por fim. — É que eu ainda não consigo acreditar que perdemos o jogo. Entende?

— Sim.

O silêncio pesa o carro e a ouço suspirar.

— Quer ouvir uma história? — pergunta.

— Adoraria.

Ela se inclina e ajusta o ar, tornando-o um pouco mais quente.

Parte superior do formulário

— Minha mãe já enfrentou jogos difíceis ao longo da sua carreira, mas houve um em que a derrota a atingiu profundamente. — Dou uma rápida olhada nela, que recosta no banco. — Naquela época, ela ainda era uma jogadora amadora, e aquele jogo era a porta de entrada para o time profissional. Ela investiu não apenas seu esforço, mas um pouco mais do que isso. Mamãe treinou incansavelmente, dedicando-se de corpo e alma. No entanto, quando o dia decisivo chegou, o time adversário se revelou muito superior ao dela.

Paro no sinal fechado.

— E?

— Ela enfrentou muita marcação e mal conseguiu tocar na bola.

— Mas ela ganhou?

— Naquela tarde, ela perdeu.

Encaro-a a tempo de vê-la dar de ombros.

CONQUISTANDO MINHA VIZINHAOnde histórias criam vida. Descubra agora