Capítulo 14

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— Está nervoso para o jogo de amanhã? — Leanne pergunta enquanto andamos na direção da piscina do nosso prédio

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— Está nervoso para o jogo de amanhã? — Leanne pergunta enquanto andamos na direção da piscina do nosso prédio.

— Sim — respondo, contorcendo os lábios. — É o retorno dos jogos, a pressão para vencer acaba sendo um pouco maior, até mesmo para os reservas.

— Depois as regionais?

— Se vencermos teremos apenas duas semanas para nos preparar. — Balanço nossa mão entrelaçada, avistando a piscina iluminada de azul.

Ficamos em silêncio por alguns segundos.

— Você tem irmãos? — ela pergunta, tirando as sandálias assim que paramos na beira da piscina.

— Sou filho único, por enquanto — conto, tirando os coturnos, meias e dobrando a calça um pouco para cima.

— Como assim, "por enquanto"? — Ela se senta na beira da piscina, colocando os pés dentro da água, chiando com o contato. — Ugh! Está bem gelada.

Sento-me ao seu lado e faço o mesmo, resmungando ao concordar com ela. Balanço os pés, ouvindo o barulho da água.

— Meu pai e minha madrasta estão tentando ter um bebê — conto, hesitante. — Ela tem problemas para engravidar, então acredito que a qualquer momento um pirralho ou pirralha entrará na minha vida e nunca mais me dará descanso.

Leanne ri.

— Ter irmãos é maravilhoso, você nunca mais estará sozinho, mas é um pé no saco quando querem. — Ela bate o pé na água de leve, respingando em nossas roupas.

— Eles estão bem animados, até pediram minha autorização em um jantar. — Reviro os olhos.

— Sério? — indaga e concordo com um aceno. — Você tem uma relação boa com sua madrasta?

— Ela é... uma irmã mais velha para mim, vamos se dizer assim — falo, analisando nossa relação.

Leanne balança a cabeça, tirando o pé de dentro da água e botando-o de volta.

— Posso te fazer uma pergunta? — inquire com um tom receoso na voz. — Tudo bem se não quiser responder.

Olho para ela, concordando com um aceno de cabeça. Leanne murmura um espera, pega sua bolsa, tira algo de dentro dela e estende o punho fechado para mim.

— O que é isso?

— Seu chocolate. — Ela abre a mão, revelando um 5star com caramelo.

— Uhuu! — comemoro, pegando-o. — Hum, obrigado, não é todos os dias que eu posso comer chocolate.

Abro a embalagem, dou uma mordida e suspiro com a sensação de explosão de sabor.

— E quando você pode?

— Alana sempre rouba meus chocolates, mesmo eu escondendo-os dela, a garota sempre os encontra — conto, mordendo mais um pedaço.

— Hum.

CONQUISTANDO MINHA VIZINHAOnde histórias criam vida. Descubra agora