Capítulo 12

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Hoje é o último treino antes da temporada, se vencermos todos os jogos, conseguiremos ir para as nacionais

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Hoje é o último treino antes da temporada, se vencermos todos os jogos, conseguiremos ir para as nacionais. Meus ânimos estão exaltados, deixando-me inquieto e ansioso, porque quero ir para as nacionais e trazer o prêmio para casa, mesmo estando no banco, assistindo enquanto desejo estar no campo.

O treino se iniciou com o planejamento e objetivos de um cronograma baseado no campeonato, diferenciado, visando exclusivamente os adversários.

Então a primeira parte foi uma reunião com toda a equipe de comissão técnica, depois foi montado toda uma estrutura do treino específico para conseguir cumprir os objetivos impostos que nos levará para a vitória, logo após fomos liberados para o treino em campo.

Balanço os braços, olhando em volta. As arquibancadas hoje, vazias, amanhã estarão entupidas de torcedores fanáticos, loucos para um belo jogo. Só de imaginar todo aquele fervor, meus pelos arrepiam, não consigo descrever como é a sensação desse momento.

O apito é soado, chamando nossa atenção. O fisioterapeuta gesticula para iniciarmos a preparação para o treino físico. Connor retira o fone de ouvido, assim como Ben. Poucos minutos depois, focamos em aquecer nossos corpos com sequências de exercícios como; agachamento, alongamento, polichinelos... muitos outros que fazem meu coração quase sair pela garganta.

No segundo momento, o coordenador de defesa e ataque monta jogadas, explicando quais são os estímulos que cada jogador precisa ter para reagir e o que tem que procurar no adversário.

Depois disso, vem o treino mais específico, onde a responsabilidade de cada coordenador é destrinchar quais são as técnicas necessárias para executar as jogadas que estão querendo instalar para o jogo de amanhã.

— Pausa de dez minutos — grita o coordenador de defesa, caminhando em direção ao treinador.

Retiro o capacete, precisando de um pouco de ar e descanso. O treino de tackle não é muito legal, ainda mais com um cara de 140 quilos te agarrando e te derrubando para poder fazer a interceptação da jogada.

Sento-me no banco, inclino um pouco para frente e dou um gole na minha água, encarando o céu azul com o sol de rachar.

— E aí, parceiro! — Connor se senta ao meu lado, dando um tapa em meu ombro.

— E aí!

— Esses treinos fodem com a gente — resmunga, movimentando os ombros, porque assim como eu tive que treinar a fuga da defesa, ele também teve que driblar os adversários que têm como objetivo atrapalhar sua jogada.

De fato, ficamos destruídos, mas é necessário, pois no campo nossos adversários vêm para nos deixar em caquinhos... vem para instaurar o caos.

— Você é foda pra caralho no campo, mas precisa agarrar a bola com mais precisão, ela ainda fica um pouco instável em suas mãos quando o Kickoff Returner te ataca — Connor diz, me olhando com a testa coberta por suor. — Ela escorrega da sua mão.

CONQUISTANDO MINHA VIZINHAOnde histórias criam vida. Descubra agora