FILHOTES DE VALIANT - NOBLE

CAPÍTULO 28

Sarah comia tentando não encarar Candid, ou, como Noble desconfiava, Simple. Ele estava bem a frente dela na mesa e conversava com Pride, mas vez ou outra sorria para ela. Deboche puro! Dava para imitar deboche? Sarah não sabia, mas era muito difícil acreditar que aquele ali não fosse Candid.
"... Na próxima semana? Ou você vai voltar só no ano que vem?" Sarah piscou, Tammy estava falando com ela.
"Sarah? Querida?" Noble a chamou, ela olhou para ele.
"Pretende voltar para a faculdade esse ano ainda?" Ele perguntou.
A faculdade parecia tão distante!
"Acho que não, mas tenho de ir lá e conversar com meu professor titular." Noble a encarou.
"Quando você vai? Ou melhor, quando nós vamos?" Ele perguntou. Não havia a necessidade dele ir, será que estava com medo dela não voltar? Se estava com medo ou não, a forma como ele disse 'nós' queria dizer que ele iria e ela não poderia impedí-lo.
"Aí, Nob! Querendo passar uns dias românticos em São Francisco! Querem companhia?" Candid perguntou.
"Vamos voltar ao hospital daqui a dois dias, Cam." Honest disse, Candid deu de ombros
"Você vai, eu não." Ele disse e encheu a boca de carne. Sarah e todos olharam para Honest e antes dele dizer qualquer coisa, Sarah se perguntou se todos estavam pensando que aquele ali não era Candid.
"Você vai." Foi a vez de Honest encher a boca de carne. Os olhos se voltaram para Candid. Sarah se perguntava por que Tammy ou Valiant não se metiam na discussão dos dois. Candid encarou Honest, Honest o encarou de volta. Uma batalha de olhares dourados aconteceu entre eles, todos a mesa estavam em silêncio. Honest era o líder deles agora, não importava se ele era o mais novo. Na verdade, Candid sempre o obedeceu. Mas se aquele ali não fosse Candid...
"Eu vou." Candid cedeu. Tammy suspirou.
"Bom, quem vai querer sobremesa?" Ela e Violet se levantaram, Sarah se lembrou de Violet ereta com uma pistola na mão atirando nos seguranças de Eustace. Agora ela vinha a sala, linda num vestido rendado com uma grande bandeja nas mãos servindo sua família com um sorriso. Se isso não era ser poderosa e acolhedora, Sarah não sabia o que mais seria.
"Você é a minha sobremesa." Noble sussurrou no ouvido dela, Sarah arregalou os olhos, Candid sorriu de lado. Noble se levantou, deu a mão a ela, agradeceram pelo jantar e ele a levou para o quarto dele. Sarah cansou de ver Joe e Mary fazerem o mesmo, mas quando eles entraram no quarto dele, suas bochechas estavam quentes, seu rosto devia estar vermelho como uma beterraba.
Noble riu.
"Você parece que vai ter uma apoplexia." Sarah colocou as mãos no rosto.
"Eu estou morta de vergonha! Como pôde fazer isso! Daqui a pouco iríamos embora!" Ele continuou rindo, ela bateu no braço dele.
"Cada minuto em que não estou dentro de você me consome. E esse é o meu quarto, oras!" Ele se aproximou e ainda que os olhos dourados dele espelhassem a urgência com que a queria, ele só tocou o rosto dela com a ponta dos dedos. Ele contornou suas sobrancelhas, seu nariz e os lábios, Sarah lambeu a ponta do dedo dele, ele rosnou baixinho. Sarah sempre iria se admirar dos rosnados e rugidos dele, pois evidenciavam que ele não era humano, que ele era especial, uma mistura animal e homem que parecia ter as partes melhores de cada um.
Ele se achegou mais e mais, até que ela tinha de jogar a cabeça para trás para continuar com os olhos nos dele.
Noble tirou a camisa, Sarah se viu a frente do peito musculoso, quente e firme, ela tocou, passou as mãos pelo peitoral, pelo abdômen e circulou os mamilos pequenos com o dedo.
Meu! Ela não era Nova Espécie, mas a constatação de que ele era dela, aqueceu o coração de Sarah com a certeza de que assim como ela era dele, Noble era dela.
Noble era dela! Essa montanha gloriosa de músculos que formavam um corpo perfeito, recheado do talento incrível de transformar sentimentos em notas musicais e ainda dono de um coração bondoso, doador, responsável e altruísta, esse Noble era dela!
Os lábios dele tomaram os dela de leve, quase como se fossem reverenciá-la com a boca. Sarah chupou o lábio inferior dele e mordeu de leve, ele a abraçou e rosnou.
"Estou querendo levar isso devagar, mas se morder minha boca de novo, eu perderei o controle." Ele sussurrou no ouvido dela e mordeu o lóbulo. Sarah ainda pensou que seria muito bom irem devagar, mas...
"E o que eu faço com a vontade de ser pêga com vontade?" Ela sussurrou e logo estava sendo jogada na cama. Ele puxou a calça jeans dela pelos pés e subiu acima dela. Sarah o encarou, ele a beijou sem a delicadeza, chupando seus lábios e invadindo sua boca com a língua. Sarah sugou a língua dele, ele rosnou na boca dela, o corpo de Sarah estremeceu.
Ele se fartou da boca de Sarah, daí foi até seu pescoço, orelhas e ombros, raspando suas presas em sua pele, incendiando cada lugar por onde sua boca, dentes e língua passavam. Sarah enfiou os dedos nos cabelos ruivos que ainda estavam um pouco molhados do banho que tomaram juntos. Ele retirou a blusa dela para descer a boca em seus seios e a razão abandonou Sarah, foi um longo tempo sentindo sua língua lambendo seus mamilos até que ele começou a mamar nela, Sarah fechou os olhos ante a estimulação. As mãos dela alisavam, apertavam e até arranhavam os músculos poderosos das costas, ombros, braços e bunda dele, ele rosnou e num segundo estava dentro de Sarah, ela puxou a cabeça dele e lhe tomou os lábios. Sarah lhe mordeu o lábio inferior e puxou, ele rosnou quando quase retirou todo o seu pênis enorme e grosso e voltou a enfiá-lo com firmeza dentro dela. Sarah gemeu alto, ele repetiu o gesto. Ela gemia enquanto ele entrava e saía dela devagar, desfrutando da fricção deliciosa ao máximo. Até que Sarah começou a exigir urgência batendo sua pelvis na dele, ele sorriu e não obedeceu. Mas dois podiam jogar esse jogo, então Sarah apertou seu membro com suas paredes vaginais o máximo que conseguiu, ele rosnou. Noble aumentou a velocidade, Sarah continuou o apertando, não era difícil, o pênis dele era muito grosso, Noble começou a rosnar mostrando que estava perto de gozar e dedilhou o clitóris dela, Sarah gozou com uma explosão de êxtase aos gritos. Ele rugiu quando seu sêmen a inundou com seu calor.
Eles demoraram a recuperar o fôlego, mas como Sarah estava descobrindo, por mais prazeroso que tenha sido estavam apenas no início.