CAPÍTULO 39

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Eles chegaram na cabana, como sempre estava tudo impecavelmente limpo. Uma vasilha sobre o fogão desprendida fumaça, a mesa estava posta. Havia até um vasinho com três rosas no centro da mesa. Uma rosa azul, uma branca e uma amarela. Sarah ficou olhando para aquilo, em seu sonho ela se deitava sobre as rosas e decidia não sair mais de cima de sepultura de Noble. Ela tocou numa pétala azul, Noble a abraçou por trás.
"As famosas rosas azuis de Ben. Mamãe só conseguiu fazer uma roseira dessas brotar, parece que dá mais trabalho. Ben, é claro se ofereceu para plantar outras, mas mamãe não quis." Noble disse, Sarah se virou e o beijou.
O estômago dela, porém, roncou e acabou com o romance.
"Vem, vamos comer, eu também estou faminto." Ele pegou a vasilha, Sarah viu que havia ovos mexidos com bacon, torradas, suco, pão recheado e a deliciosa salada de frutas. Ela começou pelo pão, depois devorou os ovos e terminou comendo toda a salada de frutas.
Noble comia a carne e ela pediu um pedaço.
"Tem certeza? Eu nunca vi você comer tanto, você pode passar mau." Ela pensou no que ele disse e se lembrou de sua mãe.
"Mamãe não podia ver ninguém comendo nada que ela queria, acho que sou igual." Ele cortou um pedaço de bife, Sarah comeu, estava delicioso.
"Está bem mal passado, é por isso que eu fiquei com receio." Ela fez que não com a cabeça.
"Está delicioso!" Ele deu a ela mais um pedaço, ela comeu tudo. Noble a olhava com estranheza.
"Depois vou conversar com Honest. Eu quero saber o que você pode ou não comer." Ela sorriu.
"Acho que basta eu comer o que eu já gosto e comer uma pequena quantidade daquilo com que não estou acostumada a comer, se ficar bem, é sinal de que posso comer a vontade." Ele estava com a cara fechada.
"O que foi?"
"Você não vai ser daquelas grávidas teimosas, vai?" Ele perguntou, ela riu.
"Teimosa, eu?" Ele acenou.
"Agora, que tal irmos para o quarto?" Eu estou me segurando a muito tempo. Eu queria ter te possuído assim que abri os olhos." Sarah entendia, ela também queria matar a saudade dele.
"Eu senti tanta saudade! Eu meio que estava até sentindo frio! Parecia que só os seus braços podiam me aquecer, mas você não estava." Ele a carregou para o quarto e a colocou bem no meio da cama. Noble tirou a roupa, Sarah admirou a perfeição do corpo grande e forte. Os cabelos estavam bem compridos, diferente do tamanho que ele costumava usar.
"Quer tirar uma foto?" Ele perguntou, ela riu.
"Vai tirar a roupa pra mim?" Sarah ficou um pouco receosa, o quarto estava iluminado pelo sol, as cortinas estavam abertas.
"Sarah?" Ele se sentou na cama.
"Eu estou esquisita. Minha barriga está grande, mas eu sou muito magra."
"Você sempre foi magra e eu sempre te amei, acha que eu poderia achar a sua barriga de grávida, a barriga que carrega meus dois filhotes, feia?"
Ela se sentiu poderosa quando ele disse que sempre a amou como se estivesse falando uma coisa qualquer, como se amá-la fosse um fato tão concreto que não era nenhuma novidade.
Sarah tirou a blusa, Noble a ajudou a tirar a calça e a calcinha, ele começou beijando o meio de um pé dela, Sarah fechou os olhos e gemeu quando ele raspou as presas em sua panturrilha. Ele queria fazer aquilo devagar e ela também. Sarah passou a maioria do tempo em que esteve com Patrick sonhando com o reencontro com Noble, com a forma lenta e prazerosa com que fariam amor. Toda preocupação dos dias em que ele esteve entre a vida e a morte não estava nos planos, mas isso tornava aquele momento ainda mais especial.
Ele baixou a perna dela e beijou o meio de sua coxa, depois a parte interna desta mesma coxa, depois beijou a outra. Sarah segurou a vontade de puxar a cabeça dele pelos cabelos e o colocar exatamente onde ela o queria. Ela aguentou firme toda aquela estimulação, gemeu quando ele beijou o seu monte de vênus, Sarah soltou um gritinho quando a ponta da língua dele se enfiou entre seus grandes lábios. Ele continuou subindo a boca pelo corpo dela e beijou seu umbigo. Sarah baixou a vista, os olhos dele estavam nela.
"Linda, perfeita!" Ele disse e Sarah empurrou a cabeça dele para onde ela o queria.
Noble abandonou toda a delicadeza quando Sarah abriu suas pernas ao máximo para ele, sua língua a castigou com lambidas longas, Sarah fechou os olhos e se deixou levar pelas ondas de prazer que a língua, os dentes e presas dele em sua buceta despertaram. Ela gozou uma primeira vez, mas Noble não parou. O clitóris dela ainda pulsava quando ele o circulou com língua para depois o envolver com os lábios. Ele chupou delicadamente, até ver que Sarah começava a se desmanchar no prazer novamente. Daí foi a vez do dedo grosso dele a penetrar. Sarah gemeu, ela estava molhada, Noble tirou o dedo de dentro dela ergueu a cabeça e lambeu seu dedo. Foi como desatar uma represa de prazer dentro dela, ela quase gozou só o olhando fazer isso. Mas ele voltou a carga, dessa vez mordendo a pontinha de seu clitóris, Sarah gritou quando o orgasmo a tomou. Novamente, Noble não a deixou desfrutar o gozo de olhos fechados, pois ele a penetrou, o pênis impossivelmente grosso a esticou completamente. Ele ficou um pouco afastado dela por causa da barriga e começou a entrar e sair da buceta dela bem devagar. Sarah fechou os olhos, ele rosnou a ordenando que os abrisse, Sarah o encarou, os olhos dourados estavam intensos, pareciam brasas vivas. Brasas que queimaram Sarah num orgasmo intenso, onde ela se sentiu sair de seu corpo tal a sensação de plenitude.
"Eu te amo, Noble North." Ele sorriu.
"Eu também te amo, Sarah North."

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