capítulo-67

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Rubi

Matheus realmente não sabia brincar quando o assunto era festa. Metade do Rio de Janeiro tá aqui, acho que a casa nem suporta esse tanto de gente porém pelo visto ninguém tá ligando. Até já tranquei a porta do meu quarto, Deus me livre chegar lá e sentir fedor de sexo.

Luisa: VAI RUBI! - ela grita do meu lado e eu pego o copo de dose o virando em seguida.

Clara: Vai com calma bonequinha - rio e mostro o dedo.

Rubi: Tá igual o Cleriton me chamando assim - ela ri e fica me encarando - O que foi?

Clara: Não acredito que você transou com o teto Rubi! - arregalo os olhos e ela me puxa pra um canto.

Rubi: Tá dando pra ver? - ela me olha com deboche e aponta pro meu pescoço que provavelmente tá cheio de chupões.

Clara: Você já é dona de si mesma só que acho que as vezes você não pensa nas consequências das coisas que você faz.

Rubi: Como assim? - ela bufa.

Clara: Às vezes parece que você tá com Cleriton só pra suprir uma carência sua, você não acredita no amor então pra que ficar com ele?

Rubi: Tô achando meio nada haver esse papo Clara eu em.

Clara: Você terminou com ele! Acabou Rubi! Os dois tinham que estar seguindo a vida ambos sozinhos. Vocês dois são são os irmãos mais novos que eu nunca tive, e eu não quero que ninguém saia machucado.

Rubi: Mais foi só uma vez Clara, não sei pra que esse drama todo.

Clara: Rubi você é uma das pessoas que eu mais amo no mundo e ficar vendo você se machucar é horrível! E no final além de se machucar você acaba machucando o Cleriton também, acha que a cabeça dele vai ficar como agora? Pode sim ter sido só dessa vez, mas e se acontecer denovo? E denovo? - abaixo a cabeça e fico em silêncio.

No fundo eu sabia que ela estava certa. Eu não deveria ter transado com o Cleriton, isso fez eu descumprir a minha palavra.

O problema é que toda vez que estamos juntos parece que eu esqueço de tudo e penso só em nós dois.

Clara: Não quero que você fique mal com o que eu te falei, eu quero que você pense, eu te amo e não quero te ver sofrer - assento e abraço ela.

Rubi: É muito esquisito Clara, ao mesmo tempo que eu quero ficar com ele, eu quero afastar ele por que...

Clara: Por que você não quer machucar ele, eu sei! Só que não vai adiantar nada você ficar afastando ele sempre que sentir que estão se apegando demais.

Rubi: Eu sei Clara - digo sentindo uma enorme vontade de chorar.

Clara: Cleriton te ama muito, mas ele merece alguém que ame ele dá mesma forma.

Rubi: Você tem razão! - ela sorri e beija minha testa.

Matuê: Amor minha mãe quer te dar os para...- ele para de falar ao chegar e me  encarar - O que foi Rubi? Tá chorando por que?

Clara: Ela passou do ponto do álcool e tá aqui dizendo o quanto me ama - ela mente e o Tuê me abraça de lado saindo me puxando pelo meio do povo até chegarmos em Lara e Flávio que estavam se pegando.

Matuê: Opala tem ficar com opala - eu o casal mostramos o dedo juntos na mesma hora.

Lara: Fala morena mais linda.

Matuê: Aí cê forçou Lara - mostro o dedo pra ele - É brincadeira prima,olha... você não tem pai mais eu gosto de você mesmo assim - gargalho e bato no braço dele.

Rubi: Cadê o seu pai então idiota?

Matuê: Foi comprar cigarro.

Rubi: No off tão fabricando esse cigarro até hoje - Lara e Flávio começam a rir e Matheus me puxa saindo andando comigo.

Matuê: Cê é insuportável hein garota? Vem cá, vou te levar pra única pessoa que te atura meu mano tet...- ele para de falar ao vermos Cleriton agarrando uma loira no meio de todo mundo.

𝖬𝗂𝗇𝗁𝖺 𝖱𝗎𝖻𝗂 | 𝖳𝖾𝗍𝗈 Onde histórias criam vida. Descubra agora