𝖬𝗂𝗇𝗁𝖺 𝖱𝗎𝖻𝗂 | 𝖳𝖾𝗍𝗈

capítulo-26

Rubi

Me mexo na cama me espreguiçando e ainda de olhos fechados me sinto observada...sei lá, abro os olhos dando de cara com Cleriton me olhando com uma cara de besta.

Rubi: Oxi! - levanto rápido no susto e me sento mais afastada dele

Teto: Que foi?

Rubi: Me assustou com essa sua cara - ele mostra o dedo e levanta da cama indo até o banheiro - Vai se cobrir privada! Meus olhos tão sangrando - digo após ver ele todo pelado. Que visão!

Teto: ONTEM NA HORA QUE EU TAVA DENTRO DE VOCÊ, TU NÃO RECLAMOU NÉ? INCLUSIVE ME CHAMOU DE GOSTOSO - ele grita e eu dou um sorriso de lado.

Que noite meus amigos! Que noite!

Já devia ter passo do meio dia, transamos até tarde, acho que não tem um lugar desse quarto que ele não me comeu, se pá ele me fudeu até no Teto. Só paramos por que eu não tava mais sentindo minhas pernas. Esse homem é uma máquina e agora eu entendo o por que o apartamento dele vivia lotado de mulher. É aquilo, quando o mel é bom a abelha sempre volta.

O que não era o meu caso, foi só uma vez e ponto final. Apesar de ter sido ótimo, eu não quero me envolver demais nem com Cleriton e com mais ninguém, não vou me deixar ser enganada outra vez.

Escuto a campainha tocar e Teto sai do banheiro com um roupão indo atender a porta. Escuto uns murmurinhos e em seguida o rapper entra com um carrinho de café da manhã.

Rubi: Ué por que mandaram isso?

Teto: Eu que pedi - ele sorri pra mim e eu o olho sem enteder - Pedi pra trazer pra gente comer aqui juntos - sinto minha bochecha esquentar, certeza que eu devo tá vermelha que nem um pimentão.

Rubi: Então acertou em cheio, eu tô morta de fome!

Teto: Vamo comer lá na sacada pode ser? - assento e ele leva o carrinho pra lá, enquanto vou até o banheiro pegar o meu roupão.

Assim que chego na sacada, Cleriton já tinha arrumado tudo em cima da mesinha que tinha ali.

Teto: Prefere suco ou café?

Rubi: Suco - ele assente e coloca pra mim - Fica colando as coisas pra mim, que eu te contrato pra ser meu mordomo - brinco e ele ri assentindo.

Teto: Depois a gente combina o salário - ele pisca pra mim fazendo minha barriga formigar.

Ele coloca café pra ele e comemos em um clima super agradável, acompanhado das minha risadas enquanto Cleriton me contava sobre sua família, eles pareciam ser uns amores.

[...]

Levo minha mala em cima da cama na tentativa de fechar ela, é impressionante que na ida da viagem sempre cabe tudo e agora na volta parece que eu comprei um tanto de coisa que não tá cabendo nada.

Já era cinco da tarde e só faltava eu e Cleriton para descer pro hall do hotel, os dois casais já esperavam por nós e Clara fazia questão de me lembrar isso a cada dois minutos no whatsapp me fazendo ficar nervosa, odeio fazer as pessoas me esperarem mais também odeio fazer as coisas sobre pressão.

Teto: Bora Rubi, falta só a gente.

Rubi: Minha mala não fecha de jeito nenhum - ele larga as coisas dele no chão e vem até mim tentando fechar minha mala porém não consegue também.

Teto: Oxi! Olha pra isso, tu trouxe sua casa inteira também, aí não tem como né?

Rubi: Fazer o que, eu sou prevenida - ele nega com a cabeça e tenta fechar a mala de novo.

Teto: Já sei! Senta em cima da mala.

Rubi: Ela vai é quebrar de vez - ele ri e eu sento.

Escuto só o barulho do fecho dela e em seguida a voz de Teto falando pra eu descer.

Rubi: Deu certo? - ele assente e eu olho pra minha mala que estava fechada, finalmente! - Não é que deu mesmo?

Teto: Não precisa agradecer - ele diz após pegar duas coisas que estavam no chão.

Batem na porta e após Teto abrir vejo que são dois dos seguranças dele, o rapper entrega pra eles nossas coisas pra já irem colocando no carro.

Confiro se não estou esquecendo nada e saio do quarto indo pro elevador junto com o rapper.

Teto: Eu menti, na verdade tu precisa sim me agradecer, agora como a gente resolve depois - ele cochicha no meu ouvido me fazendo rir.

Rubi: O chá da mãe foi brabo mesmo hein? Pra você querer repetir - gasto ele que ri de lado.

Teto: Você não imagina o quanto bonequinha - mais uma vez ele diz no meu ouvido fazendo meus pêlos do braço arrepiarem tudo.

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