Capítulo 19

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- Ingrid me chamou para ir em um churrasco em sua casa, lembro-me de ser comemoração do aniversário do seu pai.
Após cantarmos parabéns eu fui para fora, tomar um ar, mas o simpático Ernandes veio atrás. - ele pausa para respirar fundo. - Ele me disse que eu fazia sua filha muito feliz e que eu seria um ótimo marido para ela. Falei que não tinha planos de casar, não aquele momento. Mas o mesmo falou que queria que eu a pedisse em casamento, eu neguei, mas ele me fez uma ameaça... - ele pausa, olha para baixo e continua - Me falou que se eu não a pedisse em noivado, eu iria estar comprando briga com ele. Meu pai devia algumas coisas para ele e então o mesmo disse que cobraria isso do meu pai, porém ele não iria querer qualquer coisa, ele iria querer a empresa. - suspira - sim, meu pai é o dono daquele prédio...

- Eu já sabia - confesso - não me pergunte como.

- Ok, mas sinto que deve ter dedo de dona Loisa nisso. - ele fala, me arrancando um sorriso tímido - Então ele falou que pegaria a empresa e também mancharia a minha imagem como advogado. Eu não aceitei aquilo, mas pensei bem e para preservar a empresa e minha reputação, eu aceitei me casar com a Ingrid, eu fiz essa burrada!

- Eu entendo, mas agora não tem outro jeito?

- Não, ele tá decidido a fazer o pior, aquele homem não presta Violet! - fala ele com os olhos já marejados - Me entenda por favor, eu quero ficar com você...

- Eu também Bryan. - falo sentindo minhas lágrimas descerem.

- Violet, você não tem noção, eu penso em você quando eu acordo até quando durmo, você está sendo a razão para que eu vá trabalhar todos os dias. Agora eu realmente entendo. Quando você falou que estava apaixonada por mim, eu queria uma explicação, mas uma explicação para mim mesmo, porque eu também estou apaixonado por você Violet. - ele fala me pegando de surpresa, fecho e abro os olhos.

Preciso de ar.

- Você está apai...

- Isso mesmo Violet, eu estava negando para mim mesmo mas... - ele chega perto me fazendo afundar um pouco na cama - eu estou apaixonado por você e não quero mais negar isso. Porra, eu preciso disso...

Sou surpreendida com seus lábios tocando os meus, o movimento não é delicado, sinto seu lábio sedento por minha boca, sinto sua língua entrar e brigar com a minha. Mordo o seu lábio, e ele dá um gemido abafado pelos nossos beijos.

O silêncio do quarto da lugar a barulhos de beijos, ferverosos e estalados. Ele vem por cima de mim, me fazendo deitar completamente na cama. Acaricia meu rosto com uma mão e com a outra encontra meu seio por debaixo da blusa. Gemo ao sentir sua mão gelada em contato com o meu seio, me fazendo arfar, rendida a ele.  Ele parece gostar pois mexe em meu seio o massageando, como se eu fosse sua posse. E eu era.

Sinto o se pau ganhar vida por debaixo de sua calça social, fico sedenta por aquilo. Seus beijos descem para o meu pescoço, em um movimento rápido ele tira a minha blusa, revelando meus seios nus e sem sutiã.

- Você é tão linda... - ele sussurra em meu ouvido, me arrancando um suspiro timido.

Os beijos se intensificam, sinto minha calcinha encharcada pelo tesão. Ele mordisca minha orelha e geme em suave tom para não incomodar. Estou delirando. Ele me olha sedento e eu também mostro que o quero, porém como um estalo, olho para o relógio de parede em meu quarto e marcam ser 23:50h, quase meia noite. Me afasto de seu toque oque o faz fazer uma cara de questionamento.

- Você precisa ir Bryan. - falo vestindo minha blusa e me levantando.

- Mas... por quê? - ele me olha confuso, fazendo um leve bico com os lábios inchados após o beijo. -  não está gostando?

- Claro que estou, eu amo seus beijo e o seu toque, mas minha mãe não pode saber que estamos fazendo isso aqui. - falo e o mesmo se levanta.

- Mas tecnicamente a gente conversou. - fala ele sorrindo de lado.  - só mais um pouco vai...

Eu sorrio com o descaradamente, mas fico firme.

- Não! Amanhã a gente conversa e talvez termine oque começamos. Não podemos correr esse risco e não estou afim de responder perguntas de uma mãe curiosa... Se bem que já irei responder. - falo fazendo careta, oque o faz rir.

- Ok - ele faz sinal de rendição com as mãos levantadas - Mas amanhã quero mesmo que a gente se vê, te mando mensagem para marcar o horário. - se arruma e abre a porta - prometo não vacilar, aquele dia...

- Tudo bem - recebo um olhar duvidoso e reafirmo - Está tudo bem mesmo Bryan, pode ficar tranquilo. - gargalho- e ninguém merece ver o chefe no sábado!

- Engraçadinha! - ele fala - Não vai me acompanhar até a porta?

- Claro, primeiro as damas. - alfineto e o mesmo me lança um olha mortal.

Descemos as escadas e vamos até a cozinha para que Bryan se despeça da minha mãe. A mesma está sentada e quando nós vê, se levanta rápido.

- Muito obrigado pela conversa dona Elizabeth, gostei muito de te conhecer. - Bryan fala estendendo a mão, minha mãe a olha e depois olha para mim. Eu desvio o olhar por um instante e quando volto para os dois, minha mãe já está abraçando Bryan, o mesmo a abraça meio desengonçado.

- Nessa família nos despedimos assim. - fala ela satisfeita depois do abraço - não quer mesmo comer algo antes de ir?

- Não mãe, ele não quer. - falo arregalando os olhos para Bryan que entende o recado.

- Obrigado, mas tenho que recusar, talvez outro dia. - fala já saindo pela porta, olho para minha mãe e ela me lança um olhar.

Estou ferrada.

Me despeço de Bryan em seu carro. Estou apoiada em sua porta, e depois de uns 4 min ainda parado, ele me beija. O beijo é calmo dessa vez, com ternura e então consigo sentir um frescor. Após isso ele sai, só deixando o eco do ronco do motor para trás.

Entro para dentro de casa e vou atacar as panelas, sem antes receber mais um olhar de minha mãe.

- Que foi mãe? - falo com a boca cheia de espaguete.

- O que conversaram? - pergunta desconfiada e eu engulo em seco.

- Nada demais, coisa de trabalho. - dou de ombros tentando ser a mais natural possível.

- Sei... Bonitão daquele jeito, como não consegue o agarrar. - fala ela e eu dou uma risada escandalosa- que foi?

- Foi isso mesmo oque a senhora fez né mãe! O agarrou. - falei lembrando do abraço que ela deu.

- Tinha que aproveitar o momento né filha! - fala ela dando um risinho envergonhado - Mas vocês fariam um casal muito lindo, se ele não estivesse noivo né.

Tocou em um lugar bem dolorido mãe!

- Né - falo não escondendo minha indignação.

- A noiva dele parece ser bem nojenta, vi ela em uma entrevista e não me agradou nada nada. - ela fala, secando a louça e eu suspiro.

- Talvez ela só seja um personagem mãe, não é oque muitos pensam. - falo e ela sorri.

- Espero mesmo filha - ela diz - você merece um homem igual a ele.

Sorrio triste, mas trato de me recompor. Pego meu prato e o lavo. Dou um beijo em minha mãe e subo para o meu quarto. Minha cama ainda está com o perfume de Bryan, penso em como ele me explicou hoje, como foi a nossa conversa e o quanto foi ruim para ele me contar algo tão delicado. Eu senti que ele confiou em mim e se abriu, queria uma resposta e eu tive isso hoje. Quero muito o ajudar, e eu vou! Mas só tenho que achar um jeito...

Cheiro mais uma vez o lençol e me vem à cabeça a sua mão em meu seio. O aperto imaginando ele, aperto e mexo, minha outra mão escorrega para debaixo de minha calça moletom do pijama, sinto minha calcinha molhada e gemo quando toco o meu clítoris inchado.

O imagino me tocando e a sensação é muito boa, imagino suas mãos acariciando o meu corpo, os seus beijos e seu pau, duro e pulsante em minha mão. Não aguento por muito tempo e me desmancho atingindo o clímax imediatamente, sentindo o sono vir e pesar os meus olhos me permitindo dormir pesadamente..

Mas ainda pensando em Bryan Bennet.

Amante Do Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora