Capítulo 47

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Violet Grims

Sábado/ Dia do casamento.

Levanto apressada, mal abro os meus olhos e já estou de pé, ainda com os olhos quase fechados. Resolvo abrir a curtina do meu quarto, sentindo a claridade invadir o ambiente, ouço minha mãe cantar na cozinha, tão alto que até penso que talvez fosse isso que me acordara. Vou ao banheiro e faço uma higiene rápida, me trocando de roupa e colocando uma mais confortável. Saio do meu quarto e ando apressadamente para a cozinha, que mais eu me aproximava, mais eu ouvia a voz da minha mãe cantando; e vão por mim, não era algo muito bom de se ouvir logo de manhã.

Adentro o ambiente, e limpo a garganta, para a mesma perceber que estou ali e isso funciona, já que ela para o the voice e abre um sorriso.

- A cinderela acordou! - fala batendo palmas, mas eu faço uma careta.

- Não é a bela dormecida? - pergunto me sentando na cadeira, apoiando os braços na mesa.

- Tanto faz. Coma! - ela estende um prato de panquecas para eu pegar e assim eu o faço.

- Acho que não vou conseguir comer, mal dormi de tanta ansiedade. - falo, recebendo um olhar bravo de volta.

- Deixa disso menina. Você vai comer sim, ou eu te faço engolir esse prato e mais dois! - ela fala, apontando um dedo para mim e colocando a mão na cintura.

- Ok, ok. - ela se da por vencida, se juntando a mim na mesa. Me olha desconfiada, me analisando por longos segundos, até finalmente falar:

- Vocês são doidos! - ela solta, me fazendo engasgar com a calda da panqueca.

- Como é? - pisco várias vezes.

- Bryan é um sem noção, junto com você, pronto! Debi e Loide. - ela da de ombros, me fazendo soltar uma risada fanhosa.

- Só você mesmo mãe! - balanço a cabeça em negativo.

- Não estou errada, aliás, nunca estou! Seu pai também pensaria o mesmo se estivesse aqui - ela para de falar, olhando para algum ponto daquela cozinha, me fazendo engolir seco. - sabia que eu e o seu pai juramos morrer juntos? - me encara.

- Sério? - a olho espantada e ela acente.

- Mas o safado morreu antes e me deixou aqui, sozinha e com uma filha mais doida que o coringa! - ela levanta as mãos em um sinal exagerado, oque me faz rir muito até minha barriga doer. - brincadeiras a parte...é assim que eu quero te ver, alegre, sorrindo. Não quero ver você infeliz e triste, quero que faça a sua vida da melhor maneira.

Eu sorrio, lançando um olhar terno para a mesma. Ela estende a mão, para que eu a pague e eu o faço.

- Te amo mãe. - falo e ela alarga mais o sorriso.

- Te amo filha!

E assim, a nossa manhã se passou. Me fazendo relembrar dos velhos tempo, do meu pai e da minha infância. Eu gostava da sensação de lembrar, mas quando chegava na morte do meu pai eu sempre dava um pause, talvez por não querer sofrer novamente.

(...)

Estou preparando minha roupa para a cerimônia. Loisa está ansiosa, mais do que a noiva para o casamento. Colunas e páginas de fofocas já comentam sobre, e o meu pensamento está em Bryan.

Amante Do Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora