Capítulo 33

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Bryan Bennet

Não conseguia pensar em nada a não ser em Violet, em como ela estava linda naquele jantar e... MERDA! A mão do meu irmão! Ele tava a tocando e sabe lá os pensamentos que aquele imbecil estava tendo... Me sinto um idiota em pensar nisso, mas não consigo mais me controlar, não consigo controlar meus sentimentos e meus pensamentos, não quando são em relação a Violet.

Bernardo estava ganhando, primeiro saiu com ela, depois a levou para conhecer meus país e depois, não quero pensar no depois. Violet deixou claro que não quer mais nada comigo, mas só queria a sentir mais uma última vez já que estou condenado a viver o resto da minha vida com Ingrid, e seu pai manipulador.

Os dias em que estava afastado de Violet estavam sendo os piores da minha vida, eu não conseguia pensar no trabalho e nem na merda do casamento. Apenas pensava em querer estar com ela e querer toca-lá, de ouvir sua voz me chamando de amor por pelo menos mais uma vez.

(...)

Eu estava realmente ficando doído, Violet rondava outra vez meus pensamentos naquela manhã, talvez eu estivesse perdendo a cabeça por coisa simples, mas tudo relacionado a Violet não era simples. Queria contar tudo para ela, oque me levou a falar aquilo por telefone, mas Ernandes iria aprontar mais uma vez e eu tinha medo de destruir a vida de Violet também e ela não merece isso!

Pelo dia, eu estava em minha sala, perdido nos pensamentos. Vez ou outra eu sondava meu WhatsApp para ver se ela estava on-line ou qual horário estava. Recebi algumas mensagens de meus pais, algumas de Ingrid e nenhuma de Violet. Porra, eu deveria tentar mais?

Deveria tentar conversar com ela outra vez? Mas, ela não irá querer me ouvir, vai querer tirar suas próprias conclusões e outra vez vai fazer seus jogos.

O dia estava chuvoso, parecia adivinhar oque eu estava sentindo, as  nuvens tampavam o sol que queria surgir. As gotas caiam como bolas de gude no chão, da minha janela eu via as pessoas lá embaixo, umas com capa de chuva, outras com guarda chuva e poucas andavam na chuva. Ouço a porta do meu escritório abrir, viro-me para olhar quem era e vejo minha mãe, ela sorri para mim e vem me dar um beijo no rosto.

- Estava com medo de não te achar hoje aqui - ela diz se afastando.

- Tenho assuntos a resolver hoje, bem que eu queria ficar na minha casa - falo me sentando e apontado a cadeira a minha frente para que ela se sentasse.

- Eu sei, por isso sabia que esse seria o lugar exato onde você estaria. Você precisa descansar um pouco filho! - ela esbraveja, eu concordo com ela, mas a empresa iria passar para mim, para a minha responsabilidade, eu precisava me dedicar mais.

- É preciso mãe, logo a empresa passará a ser minha responsabilidade - falo anotando algo sobre o processo em que estava trabalhando.

- Estou te sentindo triste, está acontecendo alguma coisa? - me olha preocupada, suspiro em resposta e ela já entende.

Desde que eu era criança minha mãe sabia oque se passava com a gente, quando arrumávamos briga ou até quando gostávamos de alguma colega de escola. Ela sempre foi mãezona para essas coisas, sempre sabia oque se passava e oque iria se passar, eu e meu irmão não podíamos esconder nada dela, pois ela sempre descobria. E essa é uma dessas vezes, não consigo esconder dela.

- Eu não amo Ingrid - falo com uma voz sofrida, minha mãe me olha compreensiva, não parece assustada - não irá falar nada? - pergunto após um longo silêncio.

Amante Do Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora