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Assim que chegamos no tal parque, todos se separaram para ir onde quisessem, contanto que nos encontrássemos no portão da saída exatamente as três da tarde.

Iori, Kenny, Bakugo e eu decidimos andar juntos.

Sn - Kacchan, podemos alugar uma daquelas arminhas d'água? - perguntei quando passamos em frente a barraquinha de uma moça.

Ele olhou pra mim com a feição neutra, parecendo pensar na resposta.

Katsuki - pra que alugar uma, se podemos alugar duas?  - sorriu.

Andamos até a barraca da moça, alugamos as armas de brinquedo por uma hora.
Assim que recebemos os brinquedos, ele encheu o seu com água e me encarou com um imenso sorriso em seu rosto.

Katsuki - Sn, corre...

Sn - como assi-

Antes que eu pudesse falar, um pequeno Jato de água foi atirado em meu rosto.

Sn - ah vai ser assim então? - o encarei desacreditada.

Enchi o brinquedo em minhas mãos também e corri atrás dele, continuamos essa "guerra" durante um bom tempo. Tudo que meu irmão e Iori sabiam fazer era nos observar e rirem da situação.

Quando se encerrou o tempo que podíamos ficar com o brinquedo, nós dois já estávamos completamente encharcados de água. Minha blusa que era branca ficou totalmente transparente, dando pra ver até os mínimos detalhes do biquíni que eu usava por baixo. O mesmo acontecia com a blusa do loiro, era visível todos os músculos de seu corpo que parecia ser esculpido por anjos.

Voltamos juntos para a barraca da senhora para devolver os brinquedos e seguimos o tour normalmente.

Katsuki - pirralha chata, olha como você me deixou.  - rimos ao ver o estado de suas roupas totalmente molhadas.

Sn - olha o que você fez em mim também, estamos quites.

Kenny - que tal um sorvete pessoal?

Iori - eu pago, do que vão querer?

Katsuki - manga.

Sn - chocolate.

Kenny - chocolate também.

Iori - ok, me esperem aqui. Eu não demoro.

Kenny - como se estivéssemos interessados em te abandonar. - falou e ele riu.

Quando Iori voltou com os sorvetes nós paramos e nos sentamos em uma das cadeiras que haviam ali debaixo de alguns guardas-sol.

Com o calor imenso, meu picolé estava derretendo mais rápido.

Katsuki - quer ajuda aí?

Sn - não, obrigada.

Ele se aproximou de mim e soltou algumas palavras em tom baixo para que só eu escutasse.

Katsuki - acho que vou ter que te dar umas aulas de como chupar um picolé de forma correta...

O tom grave de sua voz me fez arrepiar dos pés a cabeça, a malícia presente na frase me fez querer provocá-lo da maneira mais inocente possível.

Olhando em seus olhos, finalizei meu picolé de forma que não caísse uma gota sequer no chão, como estava antes. Ele me observava atentamente, não resisti em deixar minha provocação ainda mais madura.
Levei minha mão até minha boca e com o polegar eu limpei a sujeira inexistente no canto do meu lábio inferior, colocando a língua pra fora enquanto pousava meu polegar suavemente sob a mesma, chupando meu dedo em seguida.

𝙷𝚎 𝙸𝚜 𝙰𝚋𝚕𝚎 𝚃𝚘 𝙻𝚘𝚟𝚎 - 𝓚𝓪𝓽𝓼𝓾𝓴𝓲 𝓑𝓪𝓴𝓾𝓰𝓸Onde histórias criam vida. Descubra agora