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Voltamos pra casa, todos estavam cansados do dia que tiveram. Obviamente sempre vai acabar assim, afinal não somos acostumados com esse tipo de rotina e até que isso aconteça levaria muito tempo.

Entrei na cozinha, hoje era minha vez de preparar o jantar, decidi fazer macarronada. É um prato complicado, mas todos gostam e eu estava com tempo de sobra, então por que não?

Eu estava ouvindo uma música, cantarolando e dançando discretamente enquanto cozinhava.

Katsuki - o que minha pequena está aprontando?

Ele chegou de repente, sua presença me assustou por estar distraída e aparentemente ele notou, já que soltou uma risada nasal. Me virei para vê-lo, o mesmo estava em pé encostado na porta com os braços cruzados enquanto me encarava de forma séria.

Desci meus olhos, encarando seu peitoral nu. Ele estava usando apenas uma calça moletom cinza.

Sn - Kacchan, você me assustou!

Katsuki - foi mal, se assustou é porque estava aprontando.

Ele descruzou os braços e andou até mim, parando ao meu lado bem próximo do meu corpo, apoiando um de seus braços na pia enquanto sua outra mão adentrava o bolso de sua calça.
Seus olhos exploraram meu corpo de baixo para cima e se fixaram nos meus, criando um contato visual.

Katsuki - você não respondeu minha pergunta. 

Sn - ora Katsuki, o que parece que eu estou fazendo? Eu estou cozinhando.

Katsuki - hunf...

Sn - vem cá. - me virei ficando frente a frente com ele - pretende mesmo ficar desfilando pela casa sem camisa?

Katsuki - talvez... Está com ciúmes? - sorriu.

Sn - hm, talvez eu deva andar por aí de babydoll também.

Katsuki - nem pense nisso. - me puxou pela cintura olhando fixamente para minha boca.

Sn - ah é? Por que, ficou com ciúmes?

Katsuki - sim, eu morreria de ciúmes se você fizesse isso. Tanto à ponto de te fazer gemer meu nome pra essa casa inteira saber a quem você pertence! - falou baixo, mordiscando meu lábio inferior.

Revirei meus olhos os fechando em seguida, imaginando como seria esse cena. Mas logo me recompus.

Sn - as palavras, Bakugo!! Estamos na cozinha.

Katsuki - melhor ainda. Eu te foderia tranquilamente em cima desse balcão, igual fizemos lá no campus-

Tapei a boca dele com uma das mãos para impedi-lo de falar mais bobagens como aquela.
Senti algo macio e viscoso tocar minha mão, imediatamente tirei minha mão dali.

Sn - lambeu minha mão, que nojo!!

Katsuki - para de bancar a nojentinha que você já lambeu coisa pior. - se aproximou deixando um chupão no meu pescoço.

Me pergunto se em alguma hora o fogo no rabo dele é cessado.

Sn - o "nojo" no caso é voltado pra mim, eu estou cozinhando com ESTAS mãos, seu porquinho.

Me soltei dele e lavei minhas mãos na pia, voltei a atenção no que estava fazendo. Eu ainda sentia a presença do loiro na cozinha.

Katsuki - você vai dormir comigo hoje não vai?

𝙷𝚎 𝙸𝚜 𝙰𝚋𝚕𝚎 𝚃𝚘 𝙻𝚘𝚟𝚎 - 𝓚𝓪𝓽𝓼𝓾𝓴𝓲 𝓑𝓪𝓴𝓾𝓰𝓸Onde histórias criam vida. Descubra agora