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Minha manhã começou tranquila, afinal um bom sexo logo quando acordamos deixa qualquer um de bom humor.

Depois que eu livrei o quarto daquele monte de pétalas que estavam espalhadas pelo chão e tomei banho, comecei a me arrumar pra ir pra Agência.

Hoje a Jiro volta pra casa com o bebê, por estar de resguardo Katsuki permitiu a ela um mês de folga até que se recuperasse por completo.

Anaíse - bom dia, Sn! Já deixei os gráficos na sua sala.

Sn - obrigada, Ana.

Anaíse - e Katsuki, você tem uma correspondência. O Kenny deixou na sua sala.

Katsuki - correspondência?

Anaíse - eu também achei estranho já que esse tipo de documento normalmente é entregue em casa, mas o carteiro tinha certeza absoluta de que o endereço certo era aqui na Agência.

Sn - pode ser algo importante...

Mina - Hinode Sn, vem aqui agora!!

Mina estava andando em minha direção em passos firmes, ela estava brava comigo?
A cada segundo ela estava mais perto e eu já me preparando para o pior.

Sn - o que eu fiz?

Mina - ah nada! Só me entregou os papéis todos embaralhados. - entregou as folhas em minhas mãos.

Sn - mas ontem eu passei a tarde toda aqui organizando isso, tenho certeza de que entreguei tudo certo.

Corri os olhos pelos papéis, eles estavam certos não havia nada errado.
Voltei meu olhar sério pra ela, que ainda estava parada ao meu lado com os braços cruzados.

Sn - estão certos, Mina... Se você olhas as folhas pela numeração, obviamente vai estar errado.

Katsuki - lesada... - resmungou.

Mina - é emendado isso?

Sn - é.

Mina - ahh... Não sabia.

Anaíse - deerr! Eu te disse que se tivesse dúvidas era pra falar comigo, mas você preferiu já chegar dando bronca na coitada da Sn.

Sn - mas ela nunca errou, o que houve?

Mina - me mudaram de setor, agora minha mesa é do lado da máquina de café hehe.

Sn - quando você mudou?

Mina - hoje, por isso eu me complico as vezes.

Sn - ah sim.

Eu estava cansada, queria dormir até que me sentisse de fato totalmente disposta.

Subi pra minha sala e me sentei em cima da mesa, observando a rua através da parede de vidro.

Venom - que dia chato, tu podia mandar uma cervejinha pra cá.

Sn - não é assim que as coisas funcionam.

Relaxei minha postura, enquanto balançava minhas pernas em direções opostas.

Venom - eu tenho cara de quem nasceu ontem? Vocês vivem fazendo festas por aí, enchem a cara direto.

Sn - é mas hoje não é um dia em que podemos comemorar um nada, eu estou cheia de coisas pra fazer.

Venom - injusto... Hoje que eu estou em clima pra festas vocês não fazem nada, agora quando eu quero tirar um cochilo.

𝙷𝚎 𝙸𝚜 𝙰𝚋𝚕𝚎 𝚃𝚘 𝙻𝚘𝚟𝚎 - 𝓚𝓪𝓽𝓼𝓾𝓴𝓲 𝓑𝓪𝓴𝓾𝓰𝓸Onde histórias criam vida. Descubra agora