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(...)

Depois que o Katsuki foi pra Agência, eu fui fazer uma faxina na casa.
Hoje era dia só de patrulha, então eu não tinha obrigação de ir junto, por isso decidi ficar em casa descansando.

Porém o tédio começou a apertar e eu fui arrumar a casa.
Quando terminei, me deitei no sofá pra descansar um pouquinho mas assim que eu encostei no sofá começaram a bater na porta.

Essa campainha não é enfeite, não sei por que batem tão desesperadamente desse jeito na porta.

Suspirei com raiva e me levantei para abrir a porta, quando o fiz não tinha absolutamente ninguém lá fora.

Era bem estranho, já que para ter acesso a porta precisariam atravessar o portão também mas não tinha ninguém.

Estava prestes a fechar a porta quando senti uma forte pancada na cabeça, imediatamente minhas vistas escureceram e eu caí no chão desacordada.

(...)

Abri meus olhos devagar, estava enxergando tudo embaçado..
Assimilando minha situação atual eu estava sentada em uma cadeira com os pés e mãos amarrados e sentia um forte peso na cabeça por causa da pancada.

Quando recobrei total consciência, olhei em volta parecia ser um sótão completamente mal iluminado.

Sn - ahh tá de sacanagem? Sequestro de novo, que porra é essa?! - resmunguei comigo mesma - e você nem pra me avisar hein Venom, traíra.

Venom - eu tava dormindo! Não tenho culpa se você foi desatenta.

Sn - eu desatenta? Eu Moro em um condomínio fechado, não tinha como entrarem na minha casa sem a passarem pelo guarda, que por sinal só libera visitas se eu avisar com antecedência. Aliás eu nem vi quem me pegou.

Venom - ta, foda-se. O importante é saírmos daqui vivos.

Sn - ta zoando? Vamos zoar com a cara desses otários, seja lá quem forem.

Venom - você ri da cara do perigo né garota...

Nós paramos de dialogar, o tédio estava começando a me perturbar.

Mais ou menos uns cinco minutos depois a porta do sótão foi aberta e duas pessoas entraram, ambas usavam máscaras que cobriam seus rostos.

- veja só, nossa princesinha acordou do sono.

- olha só, você foi sequ-

Sn - ... Qual é a da máscara, Suyen, Dylan? - a interrompi.

Suyen - do que você tá falando? Não sabe quem somos.

Sn - como se eu não conhecesse as duas vozes irritantes que me dão dor de cabeça.

Dylan - cuidado com a boca.

Suyen - nenhuma voz pode ser mais irritante que a sua gemendo a noite inteira como se fosse uma vagabunda! - se referiu à noite na mansão.

Sn - invejosa... - sorri provocativa.

Dylan - não importa, você ficará presa aqui pra sempre e viverá feliz ao meu lado enquanto o mesmo acontecerá com a Suyen e o ridículo do seu namorado.

Sn - corrigindo; meu NOIVO. Vocês sabem que eu estou aqui por vontade própria, né?

Suyen - ah óbvio, amarrada por vontade própria. - debochou.

𝙷𝚎 𝙸𝚜 𝙰𝚋𝚕𝚎 𝚃𝚘 𝙻𝚘𝚟𝚎 - 𝓚𝓪𝓽𝓼𝓾𝓴𝓲 𝓑𝓪𝓴𝓾𝓰𝓸Onde histórias criam vida. Descubra agora