Tudo por um Twinkies

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Fujam

Era a mensagem que estava escrita de tinta preta na porta do mercadinho.
- Fujam e corram, se não a bruxa te pega. - brinquei com Carl enquanto fazia uma voz mais grossa.

- Vamos logo Sn, estou morrendo de fome.

Carl e eu fomos entramos no mercadinho e começamos as "compras".

- Mas que merda! - gritava de raiva e jogava um monte de coisa da prateleira no chão, fazendo Carl correr até o corredor em que eu estava.

- O que foi?

- Não tem Twinkies!

- É sério? Tá fazendo birra por conta de um bolinho?

- Não é só um bolinho, é o melhor bolinho do mundo.

- Isso não tem data de validade?

- Tem, mas é o fim do mundo, quem se importa.

- Tem Son-ball. - ele jogou um pacote do bolo coberto por coco rosa.

Peguei o doce e joguei nele de volta, fazendo com que Carl me olhasse indignado.

- Não quero esse negócio, eu quero Twinkies!

Na volta para o esconderijo, eu fiquei emburrada, apenas pensando em um delicioso Twinkies.

- Vai mesmo ficar assim o tempo todo?

- Sim. - cruzei os meus braços e me afundei no banco do passageiro.

- Se serve de consolo, eu peguei pudim de chocolate e de leite.

- Obrigada, mas eu preciso de um Twinkies.

- Lamento.

- Tudo bem, a vida é injusta mesmo.

No meio da estrada, vimos uma enorme movimentação de zumbis, ao redor de um pequeno caminhão de entrega, que atrapalhava o caminho.

- Mas que droga. - eu e Carl saímos do carro, prontos para acabar com aqueles mortos vivos.

Quando todos já estavam caídos no chão, notei que o caminhão era de entrega de doces.

- Será que... - abri a parte traseira do veículo, com a arma na mão, esperançosa de que ali encontraria um Twinkies.

Quando abri, vi três zumbis, que logo se viraram para mim, com as suas bocas lotadas de Twinkies.

- Não! - choraminguei, enquanto fechava a porta, para que os zumbis não saíssem de lá.

- Sn, vamos logo, já vai anoitecer. - Cara me chamou, fazendo com que eu voltasse para o carro batendo os pés.

Passei a maior parte com a cara fechada. Todos comiam as comidas que havíamos pego, enquanto eu fiquei no canto da casa, encarando um pacote de Son-ball que Carl havia pego para si.

- Ei, não vai comer? - Carl se sentou ao meu lado com uma lata de milho nas mãos.

- Não, valeu.

- Sabe, hoje mais cedo você disse que faria de tudo por um Twinkies.

- É. Eu até mataria por um.

- Faria de tudo mesmo?

- Já disse que sim.

Ele deu um sorriso, se levantou e foi até a sua mochila, pegou algo que eu não consegui ver pois ele escondeu atrás de suas costas.

- E se eu tivesse pego um que ainda estava em ótimas condições no banco da frente do caminhão? Você me daria um beijo por ele?

- Não me diga que...

Então ali estava. Nas mão de Carl, um lindo e preciso Twinkies, o último da terra.

- Eu te amo! - pulei em cima de Carl o abraçando fortemente.

- Eu sei que ama. Mas para ganhar ele, tem que me dar um beijo.

Dei um selinho demorado em Carl, e recebi o meu lindo bolinho.

Fui até o canto e abri a embalagem, logo cheirando o delicioso bolo, e o mordi, apreciando cada sabor da perfeição combinação de uma massa macia e um recheio de creme doce e saboroso.

- Eu te amo muito Carl Grimes, de verdade.

- Eu também te amo muito, minha viciada em Twinkies.

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Oi gente!

Voltei com mais um capítulo, bem fofinho.

Ele foi inspirado no filme Zumbilândia, que é um dos meus filmes favoritos de zumbi e comédia.

Espero que tenham gostado, e qualquer erro deve ser ignorado.

Beijos, amo vocês 😘

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