Depois de um longo dia, finalmente tinha o silêncio e paz da casa para mim. As crianças dormiam no andar de cima, então eu tentava não fazer nenhum barulho enquanto ia procurar algo para beber e me deitar um pouco no sofá.
Deitei minha cabeça para trás, fechando os olhos e suspirando, relaxando o meu corpo. Quando ouvi a porta abrir, e de lá surgir Carl. Ele voltava de sua ronda, e devia estar cansado também.
Um sorriso surgiu em seus lábios quando ele notou que eu me encontrava sentada no sofá, sozinha, com a fraca iluminação de uma vela branca em cima da mesa de centro. Com passos arrastados, ele se juntou a mim, se sentando ao meu lado e me envolvendo em seus braços.
Com um breve beijo, ele me cumprimentou e logo sorriu.
- Já está tarde, devia ir dormir.
- Não estou com sono. Acabei de colocar as crianças para dormir, e esse é o meu único momento de paz.
- Ah, quer que eu vá? - ele perguntou, fingindo estar ofendido.
- Não, claro que não. - o abracei forte, colando mais os nossos corpos. - eu nunca nem pensaria nisso.
O fiz rir, sentindo seu corpo se mexer conforme a risada.
- Eu acredito.
- Como foi a ronda?
- Tranquila. Seria bem melhor se você estivesse lá.
- Eu sei, mas não posso sair de casa nessas condições. - franzi as sobrancelhas, irritada e apontei para a minha barriga, que crescia cada vez mais.
Não era algo que havíamos planejado, mas como o mundo não se encontrava em seu melhor momento e qualquer pessoa poderia querer te matar, decidimos viver cada momento com intensidade, talvez com um pouco mais de intensidade do que prevíamos.
- Adoro quando você fica bravinha. - ele beijou minha bochecha. - mas você está carregando a nossa filha. - sua mão foi parar em minha barriga, a acariciando.
- Como pode ter tanta certeza que vai ser uma menina?
- Tendo, confia em mim, vai ser uma linda menininha, e vai ter a minha cara.
- Agora tá passando dos limites. - sai de seu abraço e o encarei séria.
- Tá, ela pode ter o seu sorriso. Porque eu amo o seu sorriso. - ele puxou minha cintura, forçando meu corpo ir para frente e ficar em cima do seu.
Seus lábios encontraram os meus, de um jeito delicado e carinhoso, enquanto suas mãos passavam pelas minhas costas.
- Carl... - disse, parando o beijo e segurando a sua mão que não parava de descer. - seus irmãos estão dormindo.
- Eu sei, por isso se acalma ai mulher. Vai me fazer perder a postura. - ele me fez sorrir.
O abracei, ficando confortável no sofá e caindo no sono enquanto ouvia a respiração de Carl e imaginando como seria a nossa vida com uma família completa. Era incrível como eu podia o amar tão intensamente. E carregar um ser que fosse a nossa junção era algo inacreditável.
Já fazia tanto tempo que estávamos juntos, mas mesmo depois de anos com a mesma pessoa, aquele olhar, aquele sorriso e aquela voz, ainda me deixava boba e completamente apaixonada por ele.
Eu amava Carl Grimes, e nunca deixaria de amá-lo, e construir uma família com ele, era o meu maior sonho, que estava se tornando realidade.
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Oi gente!
Desculpa por demorar tanto para atualizar.
Espero que gostem do capítulo, sei que não é o melhor que eu já fiz, mas ainda estou tentando ter um pouco de criatividade para trazer mais imagines para vocês.
Bjs, amo vocês <3