Sentada em uma cadeira em uma sala vazia e fria eu encarava o relógio quebrado que marcava 9:15, eu ri, pois tive tempo o suficiente para ler os minutos. Estava ali fazia tempo, pensando no que havia acabado de acontecer.
Meu pai estava vivo, e ele estava tentando matar os meus amigos.
Tudo parecia uma bagunça na minha cabeça, o que estava acontecendo? Porque eu estava alí? Ele matou Carl? Ele vai me matar?
Meus pensamentos foram interrompidos pela porta que rangeu ao se abrir e revelar meu pai, em pé, usando a mesma roupa de antes, com o cabelo ajeitado. Ele sorriu e entrou com duas cervejas na mão.
- Pensei que poderíamos celebrar. - ele colocou as garrafas no chão, puxou um banquinho e se sentou na minha frente.
Eu não disse nada, apenas fixei meu olhar nas garrafas, não sabia o que dizer ou o que fazer.
- Você cresceu. Faz tanto tempo, achei que se eu te encontrasse de novo não iria te reconhecer, mas você só ficou mais parecida com a sua mãe.
- Você os machucou? - perguntei séria, mudando de assunto. Não tinha paciência para papo de pai e filha naquele momento.
- Isso importa?
- Sim, porque resulta no jeito em que eu vou te tratar. Você os machucou?
- Minha querida... - ele tocou meu rosto suavemente. - eu nunca machucaria ninguém.
Naquele momento eu pensei que ele realmente ainda era o meu pai e que não machucaria ninguém com quem eu me importasse, mas eu fui tola e confiei em meu inimigo.
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Oi gente!
Espero que tenham gostado.
Estou sem criatividade para imagines então estou aceitando ideias
bjs, amo vocês :)