O arrependimento tomou toda a minha consciência, mas não demonstraria que estava com raiva, pois meu ego já estava grande de mais.
Estávamos no meio de uma missão, e o carro havia quebrado. Eu estava sentada no banco de trás do carro tomando uma garrafa de água e tentando não ficar mais estressada do que eu já estava. Naquele momento pensei o porque insisti em ir na missão, sendo que eu poderia ter ficado em casa e feito algo mais útil, como ler um livro e escutar música o dia todo.
- Eu e Carol vamos procurar um posto de gasolina. - Carl pegava a sua mochila para saírem.
- Não quer que eu vá com a Carol? - Daryl perguntou.
- Sn precisa de alguém para defende-la se algum zumbi chegar. E ela está brava porque você que será o padrinho do nosso filho, e ainda não disse nem uma palavra carinhosa pro bebê.
Eu escutava tudo enquanto respirava fundo e pensava na minha cama e na minha casa.
- Está bem. Eu fico com ela. Se precisarem de ajuda é só usar o rádio.
O sol era escaldante e nem um leque de papel estava ajudando. Eu me deitei nos bancos de trás do carro e fiquei ali pensando em nome eu daria para o bebê.
Daryl tentava ver se não tinha mais nada de errado com o carro.
- Eu gosto de Alex.
- Alex é um bom nome. - ele respondeu do lado de fora do carro.
- Carl não gosta... ele disse que é nome de gente mesquinha.
- Talvez Harry?
- Nome do filho da Carol? Eu passo. - me levantei do carro e fui ajudar com alguma coisa. - eu quero uma menina. - me apoiei no carro cinza levemente empoeirado.
- Deixa eu adivinhar, Carl quer um menino.
- Talvez... Eu não perguntei. Bom da última vez que conversamos sobre o bebê eu joguei uma faca na parede. - ri lembrando da cena. - acho que ele não merece ser quase atingido por uma faca de manteiga. Acho que eu infernizo a vida dele.
- Isso eu tenho certeza. - ele se levantou do chão e limpou as mãos na calça. - não tem mais nada.
Quando eu ia me espreguiçar senti um líquido sair pelas minhas pernas. O desespero bateu. Olhei para Daryl, esperando alguma reação dele, mas o mesmo me olhava com uma reação mais desesperadora do que a minha.
- Por favor diz que isso ai é xixi. - ele encarava a poça em minha volta.
- Não é xixi.
Como se a situação não pudesse piorar. Escutamos gemidos vindo da floresta que cercava a estrada. Parecia um grupo grande.
- Entra no carro agora! - Daryl sacou a sua besta e a preparou para atirar a qualquer momento.
Entrei desesperada para dentro do carro, logo seguida de Dixon, que entrou e fechou todas as portas, as trancando.
- Daryl... - me sentei no banco de trás do carro, em estado de choque e medo.
- O que foi? - ele se virou para mim com um olhar assustado.
- Está na hora.
Ele me deu um olhar desesperador.
Eu estava com medo de ter aquele bebê, e se alguma coisa acontecesse comigo e com ele durante o parto? Essa era a maior dúvida que ecoava em minha cabeça.
- Eu vou avisar Carl que eles tem que se apressar. - ele acalçou o rádio e procurou o canal.
- Está bem... eu vou me deitar aqui.
- Respira fundo e fica calma.
Tudo começou a ficar em câmera lenta. Já pude começar a sentir gotas de suor se formar em volta de todo o meu rosto. Eu estava nervosa.
- Você vai ter que...
- Tudo bem... isso provavelmente vai doer.
- Muito obrigada, me ajudou muito. - ri ironicamente.
Alguns zumbis já começavam a se aproximar do carro, outros já estavam cobrindo a luz que iluminava o carro.
- Respira fundo, e tenta empurrar.
As coisas começaram a ser sequências na minha mente. Respira, empurra, zumbi, Carl, bebê, respira, empurra, zumbi, Carl, bebê...
Eu estava realmente com medo. Medo de que acontecesse a mesma coisa que aconteceu com Lori. Não queria que Carl tivesse que criar o nosso filho, sozinho. Ele iria precisar de uma ajuda.
Então tudo passou quando Daryl segurou a minha mão e me deu um olhar de esperança. Eu não estava sozinha... eu tinha um amigo para me ajudar. Dixon tinha sido como um pai para mim, foi ele que me ensinou tudo o que eu sei hoje, desde caça até de coisas minimas sobre a vida.
- Só mais uma vez. - quase não escutei a voz dele, mas foi a única coisa que me tirou de transe.
E então, em alguns segundos, lá estava. Aquele choro de bebê. Nunca pensei que ficaria tão feliz em escutar uma criança chorar, mas aquilo significava que, eu tinha conseguido.
- É uma menina. - ele disse com um sorriso. - oi chorona. O seu nome não pode ser chorona. Que tal a mamãe te dar um nome?
- Alex. - sorri enquanto pegava a minha filha no colo. - depois eu me resolvo com o seu pai.
continua...
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Oi gente!
Finalmente chegou o primeiro capítulo do pedido da _mnkkkkkk__
Amiga se eu escrevi o seu nome errado, me desculpa. É que eu sou meio lerda com nome.
Eu vou dividir ele em dois capítulos para não ficar muito longo, Ok?
Espero que vocês tenham gostado:)
Eu sei que a escrita não está tão profunda como normalmente é, mas é que eu queria trazer uma ar mais informal, se vocês me entendem.
E se tiver algum erro, ou algum nome escrito errado, apenas ignorem, obrigada.
Beijos, amo vocês <3
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagines The Walking Dead
Fiksi PenggemarImagines de The Walking Dead Pedidos Abertos