Vai ficar tudo bem

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Notas da autora: 

Oi gente! Quem é vivo sempre aparece né. 

Sim, eu mudei a capa e o nome da fanfic, e também apaguei alguns capítulos que não tinham haver com a série, porque estava muito desorganizado e estava me irritando. 

Aproveitem ;) 

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Uma caminhada matinal era a única coisa que fazia com que eu me sentisse em um mundo normal de novo. O ar fresco, os pássaros cantando, e a paisagem da floresta me lembrava da minha casa de quando era criança, e saia para atirar com o meu irmão.

Enquanto andava, ouvi um barulho atrás de mim, me fazendo reagir pegando a arma na minha cintura e apontando para trás. Mas quando vi o menino de chapéu atrás de mim, vi que não era preciso usá-la.

- Carl! Você está louco? - perguntei, tentando ver se ele estava machucado. - seu pai te viu? Se ele saber que você está aqui fora vai me matar.

- Ele não viu, ninguém viu. Até você não tinha visto.

- Sabe que é perigoso aqui fora, não é?

- Sei. Mas não tenho medo. Sei como usar uma arma.

O olhei com pena, percebendo que não adiantava tentar esconder aquele mundo dele, pois seria naquele mundo em que ele iria crescer.

- Então, fique do meu lado. Se algo acontecer, podemos sair gritando, tenho certeza que alguém ouvirá.

Ele sorriu, ficando do meu lado, e começamos a caminhar juntos. A princípio em silêncio.

- Você está calado. Tem alguma coisa acontecendo que você queira contar para a sua tia mais legal do mundo?

- Não acho que tenho novidades. Mas você tem.

- Eu tenho? - arquei a sobrancelha.

- Tem. Eu sei que você gosta do Daryl. Vi vocês outro dia, conversando, e sorrindo.

- Então você virou meu espião particular. - bati no seu ombro de leve, o fazendo sorrir. - e o que você acha? Das minhas conversas com Daryl?

- Sei lá. Ele é legal. Meu pai confia nele, e eu também. Sei que sou muito novo para saber dessas coisas, mas sei que se ele te faz rir, isso significa que você também confia nele. Mas é a sua vida, então não acho que a minha opinião conta muito.

- Carl. - parei, o fazendo olhar para mim. - você é como um filho pra mim, sabe disso, não é? E seja lá com que eu me envolva, significa que a pessoa também cuidará de você, então a sua opinião é a mais importante para mim.

- Então acho que Daryl é uma ótima opção. - ele assentiu, fazendo surgir um enorme sorriso em meus lábios.

- Podemos ir buscar água no riacho, para darmos um significado para esse nosso passeio, não acha?

Carl concordou, e caminhamos em direção a um rio. Quando ouvimos o som da água, corremos para a margem. Alcancei uma garrafa, me agachando e recolhendo o líquido.

- Tia. - ele me chamou. - tem alguma coisa na água. - com o olhar estranho e em alerta para bolhas que surgiram na superfície

- O que? - o encarei, e logo voltando a atenção para o rio, me deparando com um zumbi, que estava encharcado, com a pele em um nível de decomposição elevado. - Ahhhh! - gritei, me espantando e caindo para trás, e machucando o meu pé.

E rapidamente, Carl atirou no zumbi, fazendo-o cair de volta no rio, e me ajudando a levantar.

- Você está bem? - Ele me olhava com uma grande preocupação.

Eu conhecia aquele olhar. Aquele medo, e frustração de ver alguém importante machucado, ou em risco. Tentei ficar serena, mesmo que a dor no meu tornozelo fosse aguda.

- Acho que machuquei o pé, mas tirando isso está tudo bem.

- Devemos chamar ajuda?

Seus olhos estavam perdidos, e medrosos.

- Não. Eu consigo andar. Fiquei calmo, é só um pé torcido, nada mais. - sorri, tentando-o acalmar.- vai ficar tudo bem. Só me ajude a caminhar, por favor.

Ele concordou, se juntando a mim, e me servindo de apoio para caminhar, pela floresta.

- Acho que vamos precisar de muletas para mim. - ri, brincando, tentando deixar a situação mais descontraída.

- Não acredito que vá precisar. Daryl é forte, pode te segurar.

Nós dois caímos na gargalhada, precisando até parar para recuperarmos o fôlego.

Quando voltamos, Rick e Daryl vieram correndo na nossa direção. Meu irmão agarrou Carl, tentando encontrar algum ferimento no menino. Já Dixon me segurou, sabia que ele também me examinava.

- Está tudo bem. - disse para ele o tranquilizando.

Estava tudo bem, e se não estivesse, iria ficar. 

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Oi gente. 

Sei que o capítulo está ruim. É uma pequena história do que aconteceu antes da saga "Na igreja? Sério?" 

Desculpa pelo sumiço, mas acredito que será assim por um tempo, porém tentarei escrever e postar com um pouco mais de frequência, só não prometo nada.

Bjs, amo vocês <3 



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