Capítulo 11 Antony

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Após a conversa com minha mãe descemos juntos para a sala de jantar, assim que passamos pelas portas da mesma vi que apenas meu pai estava sentado a mesa, corri meus olhos pelo cômodo apenas para confirmar o que eu já sabia, ela não veio jantar. 

- E Carolina? Pergunto mesmo a resposta sendo obvia.

- Ainda não veio para o jantar. Papai responde me dando um sorrisinho igual o da mamãe.

Será que todo mundo vira cupido depois de velho!

-Vou chama-la! falo virando em meus calcanhares e saindo da sala de jantar.

Não pude deixar de revirar os olhos e bufar quando ouvi os dois cochichando nas minhas costas.

Caminhei pelo corredor da área de serviço ate achegar na descanso dos funcionários, bati na porta, uma, duas e três vezes, mas nada nem um sinal dela.

- Carolina? Carolina? chamei batendo novamente na porta com a mão em punho.

Quando não obtive resposta novamente tive o impulso de levar a mão ate a maçaneta para abrir a porta, mas parei no ultimo segundo antes de girar a mesma e abri a porta. Disse a ela que teria privacidade, e sinto que abrir a porta seria quebrar isso.

- Carolina? chamei mais uma vez dando duas batinas na porta.

Mais uma vez não obtive resposta, suspirei indeciso entre continuar batendo ou abrir a porta e descobrir por que diabos ela não esta me respondendo!

Talvez ele estivesse cansada e tenha dormido, se for esse o caso acho que ela não gostaria de que a visse dormir. 

Mas por outro lado se ela estivesse dormindo teria acordado comigo esmurrando a porta, não é possível uma pessoa ter o sono tão pesado assim, é?

Suspirei e segurei a maçaneta novamente, girei a mesma, mas não empurrei a porta continuei parado feito uma estatua na frente da porta.

-Carolina? chamei novamente fazendo uma ultima tentativa antes de abrir a porta.

Prendi o ar e abri a porta bem de vagar espiando o interior pela fresta da porta se abrindo, caso eu a visse em uma situação constrangedora, como se vestindo fecharia porta imediatamente.

Mas a media que a sala e cozinha eram reveladas para mim, notei que ela não estava aqui, olhei na direção dos quartos um estava com a porta aberta e o outro a porta estava fechada. Caminhei na direção do mesmo percebendo que o quarto com a porta aberta não era o que ela esta, já que a cama encontrava-se apenas com o colchão exposto, sem lençóis ou travesseiros.

Olhei para a porta fechada e fechei os olhos controlando a vontade de xingar, vamos começar tudo de novo!

Me aproximei da porta do quarto e mais uma vez bati na porta duas vezes esperando que ela me respondesse, mas nada veio.

-Carolina! chamei e nada nem uma resposta.

Passei a mão no rosto sem saber o que fazer, se eu já estava achando uma invasão da privacidade dela entrar aqui sem que ela me autorizasse, o quarto é bem pior!

Encostei meu ouvido na porta, mas somente o silencio ensurdecedor veio ao meu encontro!

- Carolina! Chamo novamente e como das outras vezes tive zero resposta.

Desta vez começo a ficar preocupa, não me parece possível que ela continue a dormir se este fosse o caso!

Mais uma vez levei a mão na maçaneta e a girei devagar, prendendo a respiração quando comecei a empurrar a porta, minha primeira visão foi a cama que aparentemente esta intacta, com os lenções perfeitamente esticados, derrubando a ideia que ela estivesse dormindo.

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora