Capítulo 3 Carolina

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Depois que a moça ruiva entrou na sala com a plaquinha na porta escrito presidência, me vi sozinha em uma sala ampla, com algumas poltronas de cor cinza e uma mesinha de centro com a base em inox e o tampo em vidro.

Já que eu não tinha remédio á não ser esperar, caminhei até uma das poltronas e me sentei nela, mas eu não conseguia tirar os olhos do relógio em meu pulsou ou dos ponteiros se movendo, o de segundo parecia propositadamente lento!

Tirei meus olhos do relógio em meu pulso quando ouvi os barulhos de sapatos no piso, a moça ruiva havia acabado de sair da sala em que tinha entrado e caminhava na minha direção.

- Qual o seu nome? Ela fala se aproximando de mim.

- Carolina. Respondo me levantando da poltrona.

- Nome bonito! Combina com você! Eu me chamo Anny!

- É um prezer conhecê-la. Falo com um aceno.

- O prazer é meu! Ela fala com um sorriso.

- O Anthony pediu que você entre! Ela fala apontando para a porta por onde saiu.

Olho novamente para a plaquinha escrito presidência e engoli em seco balançando a cabeça em afirmativa.

- Boa sorte com a entrevista!

- O-obrigada...

O nervosismo me fez gaguejar, o que não me ajudou em nada, só me fez ficar mais insegura ainda.

Ela mordiscou o lábio inferior e me deu um sorriso tranquilizador.

- Vai dar tudo certo. Meu irmão as vezes pode ser... Meio... Convencido... -ela faz uma careta meio engraçada formando um bico com os labios- e isso as vezes pode assustar algumas pessoas, mas eu garanto que ele é um cara legal!

Balancei a cabeça de modo automático, tentando entender por ela estava me dizendo isso.

Ela acabou de me conhecer, e o irmão dela pode ser meu futuro chefe, por que ela me daria conselhos?

Sem contar que o que ela disse meio que desarma o irmão dela!

- Olha, eu tô te falando isso porque você me parece meio nervosa e eu não sei porque, mas eu gostei de você logo de cara, então gostaria muito que você conseguisse um emprego e ficasse! Anny me dá uma piscadinha e joga um beijo no ar para mim caminhando na direção do elevador em seguida.

Fiquei ali parada olhando para ela meio atordoada, o que foi isso?!

Pisquei algumas vezes, voltando do meu estado surpreso, respirei fundo e olhei novamente para a porta.

Movi minhas pernas na direção da mesma sentindo meu coração bater mais rápido a cada passo que eu dou, quando parei na frente da porta levantei minha mão para bater na mesma exitando alguns segundos com a mão no ar, antes de faze-lo!

Não demorou para ouvir a voz grossa e masculina vinda de dentro da sala me autorizando a entrar.

Respirei fundo e desejei não estar vermelha. Todas vez que eu ficou nervosa isso aconteceu, começa no pescoço e vai subindo para o rosto até eu estar parecendo um camarão!

Segurei a maçaneta e abrir a porta e para a minha surpresa a pessoa lá dentro é bem mais jovem do que eu imaginei!

Embora seja comum que homens de meia idade estejam na posição dele, não achei que fosse o caso dele, não depois de conhecer a irmã dele.

Mas achei que fosse ser alguém no mínimo na casa dos trinta e poucos anos, o que honestamente não parece o caso dele, na verdade não é difícil ele ter a mesma idade que eu!

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora