Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro I

Capítulo 33 Carolina

Balanços meus pés olhando para o meu tênis branco, enquanto aguardo um dos peões selar os cavalos e Antony voltar de não sei onde.

Depois de pedir para preparar os cavalos Antony me trouxe para um banco de madeira do lado de fora das baias, mas dois minutos depois ele me pediu para esperar aqui que ele voltava logo.

Depois de longos minutos de espera, Antony voltou segurando uma sacola de tecido marrom e formato retangular.

Minha curiosidade bateu a mil, ele sorriu e balançou o indicador em negativa para mim.

- É surpresa, não vou contar o que tem na sacola!

Revirei os olhos para ele fazendo beicinho e o seu sorriso se alargou!

- Não adianta fazer beicinho, mesmo que você fique muita fofa com ele! Antony balança o indicador para mim enquanto fala e depois pisca com um sorrisinho de lado.

- Isso é totalmente injusto, eu te esperei por pelo menos meia hora! Falo me fingindo de indignada.

Antony soltou uma gargalhada alta, balançando a cabeça em negativa.

- Que exagero Bonequinha, foi no máximo dez minutos!

- Pois para mim pareceu mais tempo!

Rebato e ele sorri antes de  abaixar para deixar um selinho em meus lábios.

- Vem acho que os cavalos já devem estar prontos!

Segurei a mão dele ao me levantar do banco e juntos seguimos para as baias novamente.

Encarei o cavalo de pelagem marrom e crina amarela diante de mim sentindo um frio na barriga, o animal é simplesmente gigante.

Eu nunca estive cara a cara com um cavalo antes, mas sou capaz de jurar que este aqui é acima da média no quesito tamanho!

- Vem bonequinha vou te ajudar a subir!

Antony me chamou e antes que eu pudesse perceber ou controlar já estava balançando a cabeça que não.

- Não precisa ter medo esse é um dos cavalos mais manço que temos na fazenda.

- Mas ele é enorme. Se eu cair daí, era uma vez Carolina! Falo e ele ri.

- Vamos fazer assim então, vamos os dois no mesmo cavalo e da próxima vez se sentir confortável para montar sozinho você vai!

Antony segura no arreio e depois encaixa o pé no estribo lançando o corpo para cima, montando graciosamente em cima do cavalo.

Até parece que ele faz isso o tempo todo.

- Vem eu te ajudo a subir! Antony fala esticando a mão na minha direção.

Encarei o Tempestade,  por alguns segundos fazendo uma prece para que ele não faça jus ao nome dele.

Agarrei a mão do Antony, encaixei o pé no estribo e respirei fundo antes de empulsionar meu corpo para subir no cavalo.

Com ajuda dele consegui subir e me sentar na sua frente, claro que não com a mesma graça e elegância que ele!

Antony nós acomodou sobre o arreio mantendo minhas costas colada ao seu peito e seus braços ao redor do meu corpo segurando as rédeas a minha frente.

Em passadas lentas tempestade começo a se mover para fora do estábulo.

Confesso que no início ainda estava sentindo um frio na barriga por estar em cima de um cavalo, mas conforme fomos seguindo pelos pastos da fazenda a paisagem passou a chamar mais a minha atenção do que o meu meio de transporte e por um momento me esqueci completamente onde estava.