Capítulo 18 Antony

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Assim que abri os olhos a primeira coisa que vi foi a cabeleira castanha sobre o meu peito.

Carolina dorme tranquilamente com a cabeça no meu peito sua bochecha está em contato com a minha pele, e sua respiração quente bade de encontro ao meu peito.

Toco de leve sua bochecha com o indicador fazendo um caminho até os seus lábios, Carolina se meche e resmunga algumas coisas que eu não entendo.

Apertei um pouco meu braço que estava envolta do seu corpo tomando cuida com as costelas. Ela suspirou sonolenta, se espreguiça com uma careta e se aconchega no meu peito novamente.

Estiquei o braço e peguei o celular da Carolina na mesinha de cabeceira, o meu deixei no meu quarto, apertei o botão na lateral e aregalei os olhos vendo que já passa das dez da manhã.

Droga!

Vou chegar atrasado e minha mãe vai ralhar comigo!

- Bonequinha? Chamo Carolina que resmungo.

- Bonequinha? Chamo mais uma vez fazendo cócegas na sua barriga.

- Para... Ela reclama  virando o corpo  para o outro lado saindo de cima do meu peito.

Passo o braço por sua cintura e puxo ela de encontro ao meu corpo ficando de conchinha.

Não me lembro quando foi a última vez que fiquei de conchinha com uma mulher, provavelmente foi com a minha última ficante e isso já tem um bom tempo!

No último ano não tive ninguém fixo, nem uma ficante, todas as vezes que estive com uma mulher, foi alguém que conhece em uma balada e que estava lá com o mesmo objetivo que eu, sexo sem compromisso!

Enterrei meu rosto na sua nuca e insperei seu cheiro, soltando um suspiro de satisfação, puxei seu cabelo para o lado e comecei a distribuir beijos por seu pescoço.

Vi quando seus olhos piscaram algumas vezes sonolentos, soube que ela estava começando a acordar, passei a língua por sua pele desde a curva do pescoço até chega no lóbulo da orelha.

- Antony...

Meu nome saiu como um gemido da sua boca e foi direto para o meu pau, se antes eu já estava com uma ereção matinal agora então estou parecendo uma rocha!

Provavelmente o fato de eu estar sem transar a mais de um mês tenha alguma culpa nisso!

O problema é que todas as vezes que eu saí a procura desse tipo de diversão, não consegui ficar com ninguém no final.

Eu estava o tempo todo arrumando desculpa para brochar antes de sair da balada!

Por que as mulheres que eu conheci não tinha o mesmo cabelo, não tinham os mesmo olhos, a mesma boca ou o mesmo tom de pele que não sai da minha cabeça desde o primeiro dia que a vi entrar no meu escritório!

Resumindo não consegui ficar com ninguém por que não era ela!

Segurei seu quadril e o puxei de encontro ao meu apertando sua bunda na minha ereção.

No mesmo instante ela abriu os olhos alarmados para mim, suas bochechas em tom rosado combinaram perfeitamente com sua cara de sono.

- Bom dia! Falo quando ela se afasta de mim e depois se senta na cama.

Me sentei também ficando ao seu lado, ela esfregou os olhos antes de olha na minha direção.

- Bom dia, que hora são?

- Acho que quase dez e meia. Respondo colocando uma mecha de cabelo trás da sua orelha.

- Caramba, faz muito tempo que não dormia tanto assim! Carolina fala surpresa passando as mãos pelos cabelos tentando colocar alguma ordem nos fios bagunçados.

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora