Capítulo 28 Antony

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Finalizo a chamada em meu celular com o meu gerente da filial da empresa em Curitiba. Já faz mais de um mês que não viajo para a cidade e os compromissos vão se acumulando na minha agenda.

Acho que vou precisar remanejar minha agenda da próxima semana para conseguir voar para Curitiba ainda esta semana, quanto mais protelar a viagem mais coisas vão se acumulando por lá.

Olho pelo quarto procurando Carolina, mas ela não esta aqui. Recebi a ligação assim que entrei no quarto, estava tão envolvido na conversa que não percebi quando ela sai do meu campo de visão.

Me levante da cama onde estava sentado e me aproximei da porta do banheiro, ouvi o barulho da agua caindo do chuveiro, me aproximei um pouco mais, segurei a maçaneta e girei a mesma devagar, descobri que para a minha sorte ela esqueceu de trancar a mesma.

A pesar de dormirmos juntos e já termos tido mais intimidade do que um simples banho, Carolina ainda mantem o habito de trancar a porta do banheiro sempre entra no banho. Não sei se ela faz isso de modo consciente ou não!

Nós já tomamos banhos juntos, mas nas ocasiões, sempre ocorreram após o sexo. Durante o ato ela sempre se entrega por inteiro, não se esconde ou mostra vergonha da nudez, mas depois que o tesão passa percebo que ela tem vergonha e tenta se cobrir.

Não sei se essa vergonha esta relacionado a uma insegurança em relação ao próprio corpo, ou se é timidez mesmo. Talvez esteja relacionado ao modo que ela foi criada, ao conhecer os pais dela hoje pude perceber que eles são conservadores e a Carolina ter me dito que o fato de dividirmos a mesma cama ser um incomodo para eles só comprovou o que eu tinha feito uma leitura correta deles.

Talvez essa timidez, essa necessidade que trancar a porta e de esconder o corpo tambem seja influencia de algo que ela viu no seu relacionamento anterior, percebi que ela ficou surpresa na primeira noite em que ficamos juntos quando lhe dei prazer com a boca. 

Cheguei a me perguntar se ela nunca tinha experimentado o sexo oral e que tipo de relação ela tinha com aquele traste. Mas é obvio que eu não me demorei neste pensamento, foi apenas um lampejo que passou por minha mente  e eu tratei de mandar para longe. 

Não nego que esse tipo de pensamento me causa ciúmes, um sentimento relativamente novo para mim. 

Eu tenho plena ciência é claro de que ela teve outro relacionamento, que teve outras experiências, e não me sinto inseguro com relação a isso, confiou no meu taco, e também sei que não tenho o direito e nem  moral para querer que fosse diferente, eu tive minha experiência e ela teve as dela.

Mas uma coisa e saber e outra bem diferente e pensar sobre o assunto. Detesto imaginar outro cara tocando a minha Bonequinha!

Entrei no banheiro em silêncio, por um tempo fiquei aqui parado diante da porta apenas observando ela do outro lado do vidro do box embaçado pelo vapor da água quente.

Ela está parada embaixo do jato de água do chuveiro lavando os cabelos, os braços estão erguidos e as mãos nos cabelos retira o sabão.

Desci meus olhos para o seu corpo, os seis fartos e a bunda redondinha com uma cintura fina, suas curvas são bem definidas e me perder nelas foi a coisa mais fácil que já fiz na vida!

Só de olhar para ela através do vidro já estou de pau duro!

Segurei a barra da camiseta e puxei para fora do meu corpo, deixei ela em um canto no piso do banheiro e fui para a minha calça abri primeiro o botão e depois o zíper, reterei a calça junto com a cueca box, deixando elas junto com a camiseta.

Caminhei para o box do banheiro, e entrei no mesmo tomando o cuidado para não fazer barulho, Carolina esta virada para o lado da parede do box, me posicionei atrás dela e passei os braços por sua cintura.

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora