Capítulo 6 Carolina

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Acordei bem cedo na segunda, Cléber aínda está dormindo, então me levanto da cama com cuidado para não corda-lo.

Abri a última gaveta da cômoda e peguei a camisa branca e a saia que vai até o joelho, ambos uniforme da empresa.

Sai do quarto nas pontas dos pés fui para a cozinha coloque a água para fazer o café, enquanto ela aquecia busquei o ferro de passar e a tábua para poder passar o uniforme.

Com o uniforme passado, fiz o café e me sentei a mesa com uma caneca de café e uma fatia de pão amanhecido com manteiga.

Depois de comer peguei o uniforme e fui para o banheiro, tomei uma banho e lavei os cabelos.

Depois do banho escovei os dentes e vestido o uniforme que caiu como uma luva em meu corpo.

Apesar de achar que o uniforme ficou ótimo em mim, estou um pouco preocupada com a reação do Cleber quando me ver nele.

Ele sempre me fez usar roupas largar, que não valoriza e nem marcam qualquer parte do meu corpo.

Eu até falei um número maior do que eu realmente deveria usar para a moça do RH, mas ela me fez experimentar uma calça e camisa, acho que ela desconfiou que ficaria grande em mim o tamanho que pedi.

Não tive escolha a não ser provar as roupas, e claro depois de me ver com o tamanho que eu tinha pedido ficou grande, ela me deu uma tamanho menor, dizendo que a ideia do uniforme é que fosse elegante e que para isso precisavam estar no tamanho certo, não muito justo e nem muito largo!

Eu não acho que a roupa esteja justa, mas conheço Cleber o suficiente para saber que ele vai se incomodar com a roupa!

Saio do banheiro ainda com a toalha enrolada na cabeça e fui para o quarto pegar minha escova de cabelo e o secador. Assim que passei pela porta do quarto vi Cleber sentado na beirada da cama usando apenas uma bermuda de dormir, sem camisa.

Senti um frio na boca do estomago, quando ele virou o rosto na minha direção, seus olhos correram por meu corpo dos pés a cabeça, a cada centímetro que seus olhos avançam pelo meu corpo o frio em meus estomago aumenta junto com a sensação das pernas perdendo as forças.

- Que porra de roupa é essa Carolina? sua voz sou-a irritada.

Por um momento achei que meus joelhos iriam ceder e fosse cair no chão, respirei fundo controlando a voz, tentando não parecer um bicho acuado quando quando comecei a falar.

- É o uniforme. respondo tentando manter a voz tranquila.

-Você não vai sair de casa com essa roupa, eu estou vendo seu sutiã nesta camisa transparente e essa saia esta tão apertada que aposto que dá para ver a marca da calcinha nela, que porra de emprego é esse? Com essa roupa dá para você ir trabalhar em uma zona! Cleber fala ficando em pé.

 Pisco para ele me sentindo atordoada com suas palavras, depois de três anos eu já deveria estar acostumada com as ofensas dele e suas palavras rudes dirigidas a mim. Mas não estou, ainda me magoa ouvir esse tipo de coisa.

Principalmente por que não á motivos, a camisa é branca e naturalmente marca um pouco o sutiã, mas não é nada de mais e tambem não é transparente como ele falou, e a saia nem sei o que dizer ela é social, corte reto, não é justa e nem marca o corpo, só não esta em um tamanho grande para mim como ele costuma me obrigar a usar.

- Cléber você está exagerando, é um conjunto social, não tem nada de mais.

Minha voz sai um pouco fraca, eu estou com medo, não quero que ele me bata novamente, meu rosto nem desinchou por completo ainda, espero que ninguém note que ele está assim!

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora