Capítulo 36 Carolina

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Sorrio mais uma vez com Peny e suas histórias, uma mais louca que a outra.

- Não me diga que você também não bebe? Anny fala apontando para a taça de champanhe na minha mão.

Olhe para a taça quase cheia na minha mão e dei de ombros.

- Eu não sou acostumada a beber e não quero dar vexame!

O que é a mais pura verdade, toda a família do Antony está presente e a última coisa que eu quero é passar vergonha ou fazer ele passar vergonha por minha causa!

- Não disse que era freirinha! Anny me provoca e apenas reviro os olhos para ela.

- Não esquenta com isso prima, você vair ver que no final da festa todos aqui vão estar dando vexame! Charlie fala com uma piscadela para mim.

Eu me espanto com a facilidade que todos eles tem em criar intimidade com as pessoas. Me conheceram ontem e hoje estão me chamando de prima, não só as meninas ou meninos também.

Falam como se me conhecessem a vida toda!

- Isso também incluí o seu amado! Charlie completou apontando o indicador na minha direção.

- Eu deixo a minha garota com vocês por alguns minutos e já estão falando mal de mim?

Antony fala nas minhas costas, e só aí eu percebi que na verdade ela estava apontando para ele e não para mim, virei meus rosto de lado e sorri para ele.

Antony se aproximou de mim passando um braço na minha cintura e deixando um beijo na minha bochecha.

- Se eu quisesse falar mal de você teria contado da vez em que você ficou bêbado e vômito na piscina da tia Isabela durante o aniversário do Heitor!

Olhei para Antony surpresa, não é algo que eu esperava dele, não estou julgando, só não tinha imaginado ele nessa situação!

Pela cara irritada dele direcionada para a prima, não tive dúvidas que o que ela disse é verdade  e de que não era algo que ele gostaria que eu soubesse.

- Isso já faz dois anos, nunca vai esquecer?

- Era uma festa na piscina, e você acabou com tudo enchendo a água de vômito! Então não vou esquecer!

Ela fala fazendo uma careta para ele.

- Você só está chateada por que tinha esperança de virar a partida de vôlei, coisa que eu duvido muito que iria acontecer. Então me agradeça por sua derrota não ter sido maior!

Charlie fechou a cara para ele.

-  Eram apenas três pontos de diferença, eu ia virar o jogo sim! Ela fala batendo um pé no chão com as mãos na cintura.

- Ia nada, o jogo já estava no fim! Já te disseram que você é competitiva demais?!

- A cara pode ser do pai, mas a personalidade é minha! A senhora Deise fala entrando na conversa.

Todo rimos e Charlie revirou os olhos, mas depois acabou rindo também.

- Que tal uma dança?

Antony me puxa para ficar na sua frente de costas para ele, me envolve em seus braços e apoia o queixo no meu ombro.

- Eu não sou muito boa nisso. Responde e ele sorri.

- Não se preocupe, eu te guio! Vamos?

Concordei com a cabeça, e Antony me conduziu na direção da pista de dança, ele colocou as duas mãos na minha cintura, eu enlacei seu pescoço com as minhas.

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora