Capítulo 24 Carolina

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Encarei meu reflexo no espelho do banheiro enquanto escovo meus dente, embaixo dos meus olhos há um marca escura das olheiras, causas por uma péssima noite de sono.

Mais uma coisa para colocar na conta de Cleber!

Desde nosso encontro na farmácia a três dias não tenho conseguido dormir bem, fico tento pesadelos durante a noite e quase sempre acordo com Antony me chamando e me acalmando do sonho.

Será que algum dia vou me ver realmente livre dele e do seu fantasma que me perturba?!

Suspiro e volto a me concentrar na escovação dos meus dentes. Com os dentes limpos, saio do banheiro voltando para o quarto de Antony onde ele me espera sentado na cama com as costa apoiada em um travesseiro na cabeceira da cama.

Desde que tivemos nossa primeira noite juntos não dormi mais sozinha, mesmo na noite em que fiquei menstruada e fui dormir no meu quarto Antony também foi para lá! Achei que estando nesses dias ele não iria querer dormir comigo já que essa é a única coisa que dá para fazer, dormir. Não podia estar mais enganada!

Levanto uma ponta do edredom e entro embaixo do mesmo ao lado de Antony, ele desvia a atenção do celular em sua mão e me lança um sorriso que retribuo.

Antony passou um braço na minha cintura e me puxou para ele, sua boca cobriu a minha em um beijo calmo, nossos lábios se moldaram e depois se afastaram por poucos centimetros para que ele pudesse contornar meu lábio inferior com a língua.

Separei meus lábios e deixe que sua língua explorasse minha boca ate se enroscar na minha. Quando ambos estávamos com a respiração escassa, ele finalizou o beijo com um selinho e passou a beijar meu pescoço, gemi sentindo meu corpo se arrepiar com o toque quente e macio dos seus lábios.

-Antony não podemos, lembra? Minha voz sai quase como um gemido quando ele tenta adentrar minha camiseta com a mão.

- Tem certeza Bonequinha? Já faz alguns dias que começou deve estar acabando, não está? Ele fala próximo ao meu ouvindo ainda beijando meu pescoço.

- Esta no final, mas eu ainda me sentiria desconfortável... respondo tentando não suspirar quando ele mordisco a pele do meu pescoço.

Ele subiu a mão que estava na minha barriga para o meu rosto, de forma delicada ele segurou minha bochecha enquanto a ponta do seu nariz vem um caminho desde a ponta da minha orelha ate a base do meu pescoço.

- Gosto tanto do seu cheiro, que acho que já estou viciado nele...

Antony levantou o rosto e me deu um beijo demorado, colando nossas testas nas sequencia por alguns segundo. Ele separou nossas testas e se deitou na cama e me puxou para o seu peito.

Me aconcheguei nele enquanto Antony acaricia meus cabelos, fechei meus olhos e inspirei fundo sentindo o seu cheiro corporal misturado a sabonete masculino do banho recém tomado.

- Você não me disse se vai ou não querer visitar sua família no feriado, se formos precisamos programar a decolagem no aeroporto, alugar um carro e fazer reservas em um hotel e temos apenas amanha para resolver tudo.

Levei algum tempo para responder, não é que eu não queira ver meus pais, eu quero e muito! Só que eu estou morrendo de medo de chegar lá e eles não quererem me ver, não aceitarem minhas desculpas e me mandarem embora.

Eu sei que errei, mas não suportaria ser rejeitada por meus próprios pais!

- Eu quero, mas estou com medo! E se eles não me perdoarem?

- Bonequinha não pense assim, não sofra em antecipação! Depois pelo que você me falou dos meus sogros não acho que eles vão te mandar embora, eles podem estar magoados pela forma que as coisas aconteceram, mas não acho que vão te tratar  mal.

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora