Capítulo 32 Carolina

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Depois de três horas de viagem finalmente chegamos na fazenda da família do Antony.

A fazenda é enorme e pelo que eu pude ver desde que passamos pelos portões da fazenda a uns cinco minutos atrás eles tem uma criação de gado aqui.

Desci do carro assim que Antony o estacionou na frente de uma casa enorme no estilo colonial.

Meus pés fizeram barulho nas pedrinhas assim que eles tocarão o chão.

Girei em torno do meu próprio corpo observando a paisagem a minha volta. Árvores e palmeiras enormes, canteiro de flores do campo e um gramado verdinho, esse lugar é simplesmente o paraíso de Adão e Eva!

- Parece que você gostou daqui! Antony fala parando ao meu lado depois de dar a volta no carro.

- Eu adorei, aqui é lindo, já estou até me imagino deita no grama embaixo de uma das árvores, procurando formas nas nuvens como fazia na minha infância!

Antony sorriu para mim, seus braços envolveram a minha cintura e me puxaram de encontro ao seu corpo.

- É bom ver você assim, sorrindo e feliz! Ele leva uma das mãos até o meu rosto e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

- Depois da audiência você anda muito pensativa e preocupada! Achei que com o passar dos dias isso ia melhorar, mas depois de três semanas eu já estava preocupado com você!

Soltei um suspiro desviando meu olhar.

- Antony você acreditou nas coisas que ele disse?

- Então é isso que está te preocupando, que tenha acreditado naquele teatro todo que ele armou?

Sem conseguir manter o contato visual com Antony, desviei meu olhar para um ponto qualquer, virei meu corpo ficando de costas para ele.

- Em tudo não, só em uma parte. O que me preocupa é só uma parte!

- Que parte?

- Ele disse que eu sempre traia ele com pessoas do meu trabalho e por isso ele ia arrumar confusão nos meus empregos e eu acabava demitida!

- Bonequinha...

- Antony eu sei que eu estar tendo um relacionamento pessoal com você contradiz o que eu vou dizer agora, mas eu juro que nunca trai ele, eu nunca tive nada além de um relacionamento profissional com meus chefes e colega de trabalho, mesmo tendo deixando de ama-lo a um bom tempo, eu não fiquei com ninguém e eu só fiquei com você depois de ter me separando dele, eu não sou uma traidora como ele disse e....

Antony me segura pelos ombro virando meu corpo de frente para ele.

- Carolina para! Olha pra mim?

Levantei meu rosto olhando em seu olhos.

- Ouça bem, nem por um segundo pensei no que ele disse, nem passou pela minha cabeça aquele monte de besteira, sabe por que?

Nego com a cabeça.

- Por que eu confio em você e acredito em você. Porra Carolina, voce me deu um trabalhão para conseguir um beijo, e depois ficou me evitando por uma semana inteira, acha mesmo que existe a mínima chance de eu acreditar em uma única palavra daquele imbecil? Ele é um babaca manipulador, que só estava tentando comover você e o juiz para evitar ser preso, não tenha medo, ninguém vai acreditar nele!

Antony levou uma mão para a minha nuca, a outra foi para a minha cintura e ambas me puxaram de contro ao seu corpo me fazendo apoiar minhas mãos em seu peito.

Sua boca cobriu a minha, seus lábios se moldaram aos meus, o contato macio e quente da sua boca vez meu corpo de acender.

Ele sugou meu lábio inferior e depois o contornou com a língua, separei meus lábios e dei a ele a passagem que ele precisava para adentrar minha boca com a língua, para explorar cada canto dela até que sua língua se enrrosque na minhas.

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora