Capítulo 20 Carolina

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Olho os carro que seguem lentamente pelas ruas da janela do banco traseiro enquanto o carro em que eu estou segue entre eles no mesmo ritmo.

O dia hoje foi cansativo, Antony teve três reuniões com clientes que foram no mínimo exigentes, são pessoa cheias de dinheiro que se acham melhores que as outras!

Um deles achou que eu era a copeira, por que ficava me pedindo água e café a cada cinco minutos, pedir a conta de quantas vezes tive que ir até a cozinha por causa dele!

Percebi que Antony estava ficando incomodado com isso, estava vendo a hora que ele falaria alguma coisa, acho que se esse cliente não fosse tão importante para a empresa Antony teria se posicionado!

Não vejo a hora de chegar em casa e poder tirar o uniforme e sapatos, tomar um banho e colocar roupas confortáveis!

Sou arrancando de meus pensamentos quando meus olhos detectam na calçada uma figura alta e loira!

Meu coração acelera em meu peito e minha respiração parece não ser suficiente para que o ar chegue aos meus pulmões, senti uma camada de suor frio se formar na minha testa.

Desvio meus olhos da figura na rua quando sinto minha mãos serem envolvidas pelas mão quentes e grandes do Antony, me fazendo levar um pequeno susto.

- Bonequinha o que houve? Está suando, está passando mal? O que aconteceu? Você se esforçou de mais hoje, deveria ter manda passear aquele infeliz que te fez ficar buscando água e café para ele! Antony fala tocando meu rosto com a palma da mão como se testasse minha temperatura.

- Não é isso... Respondi voltando meu olhar para a janela do carro.

Olhei para a figura masculina que seguia caminhando pela calça, estreitei os olhos tentando focar minha visão em seu rosto quando ele virou a cabeça por alguns segundos olhando para os carros na rua e depois voltou a olhar para a direção que caminha.

Soltei um suspiro aliviada quando percebi que não era Cléber, senti os músculos do meu corpo relaxar, eu nem tinha percebido que eles estavam inrrijessidos.

Tem dois dias que o advogado avisou Antony que o boletim de ocorrência chegou em São Paulo e Cléber foi intimado a depor.

Mas infelizmente ele não foi preso, por causa do tempo que passou ele não poderia ser preso em flagrante e por isso responderá em liberdade!

Eu tinha esperança que ele ficasse preso, assim eu me sentiria mais segura. Mas agora sabendo que ele está livre e que deve estar mais furioso que nunca por eu ter denunciado ele, tenho a sensação que cada vez que eu colocar o pé fora de casa vou dar de cara com ele!

Eu tenho tanto medo de me encontrar com ele e ele querer se vingar, que sempre que saio de casa meu corpo fica em estado de alerta, estou sempre olhando para os lados e sempre que vejo um homem com características parecidas com as dele sinto meu corpo gelar!

Até pesadelos eu tive essa noite!

Acho que eu vou enlouquecer a qualquer momento se continuar nesse nível de estresse!

- É ele? Saio dos meus passamento com a voz de Antony próxima ao meu rosto.

Sigo seu olhar para o mesmo rapaz que eu estava olhando e balanço a cabeça em negativa.

- Achei que fosse, mas quando vi o rosto percebi que não era. Respondo ele balança a cabeça concordando me puxando para os seus braços em seguida.

Antônio me abraçou e beijou o topo da minha cabeça.

- Está tudo bem bonequinha! Você está segura, ele não vai chegar perto de você nunca mais, eu prometo!

Fechei os olhos e respirei fundo me deixando embalar por seu cheiro e pela sensação de proteção que seus braços me trazem!

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora