Capítulo 12 Carolina

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Acordei sentindo tudo em mim doer, achei que estaria melhor hoje.

Gemi desejando voltar a dormir e só acordar depois do meu corpo parar de doer!

Resmunguei mais uma vez com a dor parecendo piorar a cada segundo, é impossível dormir assim.

Abri meus olhos de vagar me acostumando com a claridade do quarto.

Quando meus olhos se acostumaram com a claridade do quarto percebi a figura do meu chefe parado ao lado da minha cama.

Percorri os olhos pelo quarto só agora percebendo que não estou na casa do pais dele.

- Como se sente? Ele pergunta parecendo cauteloso.

- Onde eu estou? Pergunto de volta ignorando sua pergunta.

- No hospital.

Sua resposta me pegou completamente de surpresa, por impulso tentei me levantar da cama, mas a dor forte em minha barriga e costelas me fizeram gemer.

Antony tocou meu ombros com certo cuidado me empurrando de volta para a cama.

- Não se levante, você precisa de repouso, não tem nem douse horas que você passou por uma cirurgia e ainda está com uma costela quebrada. Sua voz é serena, bem diferente do homem arrogante e empoderado que se mostra durante todo o tempo de trabalho.

- Cirurgia? Pergunto tentando entender o que houve e nem ao menos me lembro como cheguei, a costela quebrada explica toda a dor que venho sentindo.

Obrigado Cléber, essa eu devo a você!

- Sim, você estava com hemorragia interna e precisou ser operada.

- Como eu vim parar aqui? Pergunto tentando me lembrar de alguma coisa, mas tudo que me vem a mente é que eu estava com muita dor, mesmo depois de um banho quente ela não tinha passado.

- Eu fui te chamar para jantar e te encontrei inconsciente no quarto, não gosto nem de pensar no que teria acontecido se eu não tivesse ido até lá. Ele fala passando uma das mãos no rosto.

- Obrigada! Sussurro desviando o olhar me sentindo envergonhada.

Meu olhar cai sobre meus braços estendidos ao lado do meu corpo, o estado deles é deplorável, estão piores que ontem, acho que levará meses para sumir os hematomas!

E ainda á um acesso do soro preso em um deles!

- Foi seu namorado que fez isso com você? Sua perguntae fez ter um sobre salto.

Olhei para ele alarmada, tenho muita vergonha de dizer a ele a verdade, o que ele vai pensar de mim?

- Eu cai... Minto novamente.

A mudança de postura dela é notável, Antony caminha para o outro lado do quarto, comum suspiro impaciente.

Quando ele se vira novamente para mim da para ver a irritação nos seus olhos, isso faz um frio percorrer a minha espinha.

- Caiu? De onde? De um precipício? Sua resposta sarcástica me atinge como um golpe me fazendo encolher e mais um vez um gemido de dor sair dos meus lábios.

- Você está com dor? Vou chamar a enfermeira! Antony fala voltando a ficar ao meu lado na cama.

Ele aperta um botão na parede e depois me olha preocupado.

- Me desculpa eu não queria ser grosso com você, só que me frustra ver você tentando proteger uma pessoa que fez isso com você!

- Não estou tentando proteger ninguém... Resmungo desviando o olhar.

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora