Capítulo 44 Carolina

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Deito minha cabeça para trás apoiando a região um pouco acima da nuca no apoio para cabeça do banco traseiro do carro, meu motorista barra segurança esta no banco do motorista conduzindo o carro e Antony esta sentado ao meu lado respondendo uma mensagem no celular.

Fecho meus olhos e suspiro tentando relaxar meus ombros, sou imensamente grata ao meu professor da faculdade por ter cancelado a aula de hoje, além de ser sexta feira um dia que parece que eu já cordo cansada, o dia foi meio puxado, Antony passou o dia entrando e saindo de reuniões e eu andei de uma lado para o outro organizando tudo e dando suporte durante as reuniões.

Dou um pulinho no banco abrindo meus olhos no mesmo instante que sinto um toque leve acima do meu joelho.

-Calma bonequinha, sou eu. Esta tudo bem?

Balanço a cabeça que sim, será que algum dia vou deixar me assustar com qualquer contanto inesperado?

- Só estou cansada...

Antony segurou minha mão entrelaçando nossos dedos e sorri, e agora eu posso estar meio paranoica, mas me parece que tem alguma coisa diferente na forma como ele sorrio, não sei dizer o que só que pareceu estranho.

Mas alguns minutos se passam e finalmente estou em casa, não via a hora de poder tirar os saltos, e de tomar um banho bem quentinho e relaxante. Retirei meus saltos negros assim que coloquei os pés dentro de casa, segurei ambos pelo salto e caminhei na direção das escadas já abrindo os primeiros botões da minha camisa branca.

- Você esta mesmo com pressa para tomar banho! Antony comenta me acompanhado em direção ao quarto.

- Você nem imagina! respondo com um sorriso fraco.

Trinta minutos depois estou saindo do banheiro vestida com meu pijama, que consiste em um pequeno shorts e camiseta de alcinhas finas em ceda rosa e uma toalha na cabeça.

Antony esta senda em uma das poltronas cinzas do quanto digitando em seu notebook, ele para por um momento, levantando sua cabeça na minha direção, seus olhos correm meu corpo por um momento e então ele sorri daquele mesmo jeito que ele fez mais cedo no carro.

-Já colocou pijama? Ele fala e sorri daquele mesmo jeito novamente.

Já estou começando a me perguntar se estou mesmo paranoica ou se tem alguma coisa acontecendo que eu não sei.

- Sim, vou secar meus cabelos e depois vou cair na cama e desmaiar ate amanha, e você não se atreve a me acordar antes das dez amanha! falo apontando o dedo para ele de forma ameaçadora.

-Eu nem sonharia em fazer isso! Ele levanta as mão em forma de rendição e lá esta aquele sorriso de novo.

- Esta bem, é a quarta vez que você sorri assim para mim hoje, me diz o que esta acontecendo? exijo.

Antony arregala os olho por meio segundo antes de desvia-los para a tela do notebook.

-Assim como? não sei do que esta falando? Antony fala sem me olhar.

- Você é um péssimo mentiroso! Nem consegue dizer isso me olhando nos olhos! Acuso.

Antony pisca algumas vezes, depois se mexe na poltrona como se estivesse desconfortável, e então ele sobe seu olhar para mim, ele umedece os lábios e suspira.

-Bonequinha...

Ele é interrompido, quando a porta de nosso quarto é aberto de uma vez quase batendo na parede e uma comoção entra no quarto. Charlote, Penélope e Anny entram no quarto se revezando entre assoprar apitos e gritar. São apenas três, mas o barulho que elas estão fazendo equivale a uma multidão.

Amigos 2° Geração - Arrogante -Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora