Um homem rude e cruel mora em uma mansão da pequena cidade montanhosa de Whistler, Canadá esconde-se Daniel Clark , importante diplomático que após muitos rumores que toda cidade comenta , se perdeu no álcool e todos aqueles que consider...
—Margô! Exclamei e a vi adentrar em meu quarto — Sim patrão algum problema?
— A água do chuveiro acabou como não me disse sobre isso e para piorar a água estava fria.
—Eu tentei senhor mas você estava ocupado em seu escritório , não deixava ninguém o incomodar , as contas estão atrasadas , o senhor nem pagou meu salário.
—Mais essa , eu irei resolver essas pendências , sabe que eu odeio dezembro, bom eu terei que resolver mas não nesse estado com frio , e todo ensaboado. Eu estava enrolado com a toalha debaixo , Margô se aproximou — Eu consegui esquentar água para seu banho , o senhor nem deixou eu falar quando chegou subiu tão depressa as escadas , mas o trarei para você.
—Não será preciso , eu pegarei , você não tem idade para carregar peso , eu irei tomar banho no quarto de hóspedes separe algumas mudas de roupas eu irei no banco resolver as pendências está aberto eu fui a cidade.
—Fico tão feliz patrão precisa se socializar com as pessoas.
—Quem disse que socializei , as pessoas dessa cidade estão cada vez diferente , acredita que eu vi uma criança com vestes estranhas , francamente. Saí pela porta a deixando ali eu precisava de um banho urgente fora que a mansão estava sem energia. Peguei o balde quente de água e tirei a toalha mas a imagem daquela moça não saía da minha mente.
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Mais tarde eu acabei adormecendo no sofá , eu estava bem cansado para ir ao banco resolver as pendências aliás eu precisava dormir , e ao fechar os olhos eu me vi em um lugar que eu reconheceria a quilômetros de distância era o túmulo da minha esposa.
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— Elizabeth! Eu sussurrei porém eu senti um toque em meus ombros.
—Meu querido! Ao olhar para trás a reconheço ela agora estava diferente , angelical e belíssima — Você meu amor , Eliza senti tanta saudade. Tentei a abraçar porém ela me impediu.
—Não podemos meu querido não estou fisicamente nesse plano , eu soube que anda causando problemas , precisa reagir a voltar a ser o Daniel Clarke que um dia conheci.
—Engraçado não é a primeira pessoa que me disse isso hoje.
— Sabe aquela história do fantasma de natal que costumávamos tanto ler nos natais , que eu adorava?
—Sim , você vivia adormecendo em meus braços.
—Você está recebendo a primeira visita , tudo que precisa saber é que eu estou bem ,talvez quando acordar não se lembre de muita coisa, más acredite eu vivi vinte nove anos muito bem ,aproveitei cada segundo da minha vida , as coisas precisavam acontecer desta maneira , você receberá um presente de natal.
—Um presente? Ela deu dois passos e se aproximou sussurrando em meu ouvido — Um amor de uma bela dama já cruzou seu caminho o reencontro de ambos não será nada amigável mas será o início da sua felicidade , do brilho de seus olhos voltar a se iluminar. Ela se soltou e me olhou — Daniel você precisa achar uma carta que eu deixei para você , fique bem mesmo que não se lembre de muita coisa. Acordei de repente atordoado — ELIZABETH! Exclamei vi a Margô aparecer entre a porta da sala — Patrão eu ouvi seu grito o que houve?
—Elizabeth , eu sonhei com a minha mulher. Disse me levantando ainda confuso , tentando me lembrar que eu receberia visitas do fantasma de natal , que eu me apaixonaria algo que seria impossível Eliza é a única mulher da minha vida, e eu tenho certeza que ela me disse mais alguma coisa mas eu estava atordoado demais para me lembrar — Seja o que for eu preciso resolver as pendências da mansão ,e do pagamento dos empregados , peça que o Charlie seu marido venha , e prepare o carro ,iremos a cidade.
—Tudo bem patrão , tem certeza que não quer dirigir?
—Sabe que não consigo mais , depois do que houve com a minha mulher , e depois de beber e causar aquele acidente.
—Você quase morreu também. Ela disse sussurrando.
—Eu preferia a morte .Disse subindo as escadas — A companhia confirmou que mandará alguém para cá?
