𝐒𝐀𝐓𝐔𝐑𝐃𝐀𝐘 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 ━━ 𝐢magines 𝐫ockstars.

ღ 𝐑𝐀𝐍𝐃𝐘 𝐑𝐇𝐎𝐀𝐃𝐒

₊˚ପ⊹ Rᥲᥒdᥡ Rh᥆ᥲd᥉ — Ozzᥡ O᥉b᥆ᥙrᥒᥱ (bᥲᥒdᥲ).
₊˚ପ⊹ 1984.
₊˚ପ⊹ 𝗡𝗦𝗙𝗪.
₊˚ପ⊹ 100% ᥆rιgιᥒᥲᥣ.
₊˚ପ⊹ Gᥲtιᥣh᥆᥉: ꧑ᥱᥒᥴ̧᥆̃ᥱ᥉ ᥲ̀ ᥉ᥱ᥊᥆, ᥒᥙdᥱz, ρᥲᥣᥲ᥎rᥲ᥉ dᥱ bᥲι᥊᥆ ᥴᥲᥣᥲ̃᥆.
₊˚ପ⊹ 𝗦𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗻𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮 𝗼𝘂 𝘀𝗲 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗼𝗻𝗳𝗼𝗿𝘁𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗰𝗼𝗺 𝗮𝗹𝗴𝗼 𝗰𝗶𝘁𝗮𝗱𝗼 𝗮𝗾𝘂𝗶, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗹𝗲𝗶𝗮.

❝ 𝐍𝐀̃𝐎 𝐒𝐄𝐈 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐂𝐇𝐄𝐆𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐀𝐐𝐔𝐈 ❞

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ꕥ S/N P.O.V ꕥ

𝐃𝐄𝐈𝐓𝐄𝐈-𝐌𝐄 𝐍𝐀 𝐂𝐀𝐌𝐀, suada e ofegante com o guitarrista de cabelos loiros do meu lado. Seu corpo magro estava suado e eu via seu peito subir e descer a medida que ele tentava controlar a respiração. Era incrível estar assim com ele, numa cama, sempre foi muito intrigante, para falar a verdade.

Olhei para o relógio que ficava na mesinha de madeira ao lado da cama e vi que faltavam quinze minutos para as cinco da manhã.

— Uau, hoje rendeu bastante — eu ri e acabei fazendo com que ele também risse.

— Ficamos três horas fodendo — ele passou a mão por aqueles cabelos loiros meio bagunçados. — Eu estava morrendo de saudades de você...

Senti seus lábios tocarem meu ombro rapidamente, deixando um beijo sutil na pele um pouco suada. Sorri, uma reação involuntária ao ato do guitarrista.

— Eu também estava morrendo de saudades de você — mordi meu lábio inferior enquanto sentia ele depositar beijinhos que seguiram uma trilha que ia de meu ombro até minhas costas, a medida que ele abaixava o lençol.

Meu corpo nu, agora começava a ficar "livre" do lençol. Não tinha vergonha de ficar nua na frente de Randy, ele já havia retirado minhas roupas várias vezes, da mesma forma que eu já havia retirado as suas. Quase todas as vezes em que nós nos encontrávamos, nós terminavámos assim: suados, ofegantes e extremamente satisfeitos.

Os caras que eu conhecia, costumavam ser grandes babacas, tão babacas que só faltava mesmo o crachá com a identificação da forma mais crua possível. Porém Rhoads fazia a diferença na minha vida, sendo esse cara incrível que me faz gozar várias vezes seguidas e fica me elogiando como se eu fosse uma deusa. Sinceramente, só está mesmo faltando ele pedir para usar um vestido branco de cetim e me colocar no pedestal para que possa me admirar por horas a fio.

Adoro ele. Como não adorar?

Esse loiro de 1,70 é perfeito, tudo nele é uma junção de prazeres inexplicáveis. Seja o sexo selvagem, ou as piadas idiotas que ele faz para que um sorriso se desenhe em meu rosto, tudo nele é ideal.

Deitei minha cabeça no travesseiro e continuei de bruços, a medida que ele ia me beijando delicadamente e de um jeito que era perdidamente luxurioso. Gostava da forma como aqueles lábios macios tocava minha pele, ou a forma como tocavam os meus.

— Não sei como chegamos aqui — eu disse, sentindo ele beijar minha bunda.

— Bom... — ele deixou mais um beijo do lado esquerdo. — Você se tornou amiga da minha afilhada Hades, aí você começou a ir nos shows do Ozzy, começou a ir na casa dele... acabou me conhecendo...

Ele começou a trilhar beijos por minhas costas, que foram até meu ombro e em seguida para perto de meu ouvido, onde ele encerrou seu pensamento:

— E, não resistiu...

Meu corpo se arrepiou ao ouvi-lo falar daquele jeito, eu realmente não havia resistido à Randy, e tampouco ele havia resistido à mim. O desejo era mútuo.

— Você também não resistiu à mim — eu disse, totalmente certa.

— Não resisti mesmo não... uma mulher tão linda dessas. Se eu resistisse eu seria forte demais... você me conhece, gatinha. A carne é fraca, principalmente quando se trata de você — eu me sentia sempre tão poderosa, sempre tão única e especial quando ele falava daquele jeito que eu sentia que poderia até mesmo casar com o guitarrista, aquele maldito guitarrista.
— Gostosa.

— Você não vale nada, né, Randy? — eu ri num misto de felicidade e excitação.

— Depende... para Ozzy, Hades e Elvira, eu valho ouro. Para você, eu posso não valer nada. E, tudo bem, na verdade — ele brincou.

— Compactua em ser meu capacho, Sr. Rhoads?

— Por uma deusa dessa? Estranharia quem não compactuasse.

Imediatamente eu o puxei para um beijo. Um beijo rápido, afoito e demonstrando todas as sensações que ele me fazia sentir com simples palavras de uma vez só.

Acho que os diálogos entre nós, não eram de fato muito necessários, já que as vezes beijos valem mais de mil palavras. Nossos beijos e orgasmos pareciam definir seu próprio dialeto, fazendo nossos corpos conversarem entre si e nossos sentidos se entrelaçarem de forma surreal.

Sua língua se movia junto da minha, e o calor de nossos lábios era incrível, talvez até bom demais para ser verdade. Sentir o corpo nu dele sobre o meu no meio daqueles lençóis sedosos, era sempre o paraíso, não havia termo melhor para descrever esses momentos com Randy.

Notamos o cômodo ficar mais iluminado, e ao pararmos de nos beijar para olharmos pela janela, o vidro transparecia o esplendor do astro rei que raiava no horizonte com toda a sua graciosidade e calor. Não estava fazendo um calor absurdo porque era primavera, mas era sempre bom contemplar aquele fenômeno da natureza.

O céu parecia até uma pintura renascentista, como se todas as tintas usadas para colorir a paisagem tivessem sido escolhidas com todo zelo do mundo. O céu estava num misto inacreditável de laranja, roxo e rosa, anunciando a chegada do dia em plenas cinco horas da manhã, despertando a vida.

— Esse céu está tão lindo... só não supera a beleza do seu sorriso.

Ao ouvir Randy dizer aquilo eu sorri, de maneira inexplicável. Parecia que quando ele estava próximo eu não tinha controle de minhas emoções, e muito menos de minha mente. O guitarrista era o maior especialista na arte de me deixar sem palavras, sem reação e sem roupa.

— Eu te adoro, sabia? — eu sorri.

— Também adoro você.

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Vocês: