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Para Jimin, amar e sofrer são sinônimos. Em algum momento, por algum motivo, aqueles que amamos nos deixam feridos. Mas, quando ele está com Jungkook, sente que ser feliz é possível.
Jungkook nunca se sentiu assim: confuso, feliz, calmo e ag...
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🐣💜 Jimin 💜🐣
"A vida é deprimente!"
Pensei nisso pela primeira vez quando tinha 13 anos. Foi a primeira vez que me senti atraído por alguém, mas, para o terror da sociedade e o desespero do meu pai, a pessoa que fazia o meu coração bater mais rápido não era uma menina, era Kim Taemin; o meu melhor amigo.
Lembro de chegar em casa, animado, e falar ao meu pai que estava apaixonado. Primeiro ele ficou feliz e perguntou como era a garota, depois ficou em choque quando o nome que eu falei foi masculino e, por fim, me trocou de escola.
No meio do ano letivo, sem pensar em como me sentiria ou o quanto poderia prejudicar o meu ano escolar.
Foi assim que o meu pai lidou com a minha primeira paixão: me afastando e fingindo que nunca disse que amava um cara.
E agora, quase 10 anos depois, ainda pensava em como a vida é deprimente. As pessoas seguem caminhos vazios, sem nenhum interesse real nas que estão à sua volta.
Suspirei e olhei novamente para baixo, estava sentado no parapeito do terraço do dormitório, 10 andares me separando do chão lá embaixo.
"Se eu pulasse, alguém sentiria a minha falta?"
Talvez essa seja a história de como Park Jimin se jogou em queda livre, enquanto se afogava em suas mágoas.
Suspirando novamente, o que tinha se tornado um hábito quando estou sozinho, fiquei de pé no parapeito, pronto para descer dali, quando fui agarrado bruscamente pela cintura e puxado para trás.
— O que merda você está fazendo? — gritei, quando aterrissei no chão duro do terraço. Ao meu lado estava um rapaz alto com os maiores olhos que já vi.
— Você ia pular. — ele respondeu, um pouco ofegante. — Eu salvei a sua vida.
"Ok. Admito que pensei no que aconteceria se eu pulasse, mas não era isso o que eu estava fazendo!"
Revirei os olhos mentalmente e olhei novamente para o meu "salvador".
— Não estava pensando em pular, só ia descer.
— Então você não ia pular? — perguntou.
"Tadinho, não entende nosso idioma direito."
— Não. Ia descer dali e ir para o meu quarto por aquela porta. — falei devagar e apontei para a porta a alguns metros de nós.
