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Para Jimin, amar e sofrer são sinônimos. Em algum momento, por algum motivo, aqueles que amamos nos deixam feridos. Mas, quando ele está com Jungkook, sente que ser feliz é possível.
Jungkook nunca se sentiu assim: confuso, feliz, calmo e ag...
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Jimin
A brisa leve e a luz cálida do início da manhã, me acordaram. Abri os olhos devagar, me acostumando com a iluminação no lugar da escuridão proporcionada por minhas pálpebras cerradas.
— Amor? — chamei, quando estiquei a mão para o seu lado da cama e não o encontrei.
— Você acordou! — falou, feliz, entrando no quarto.
— Que horas são?
— Um pouco depois das sete. — ele sentou do meu lado. — O que você quer fazer hoje?
— Huuum… eu quero dormir. — resmunguei. — Por que acordou tão cedo?
— Estava preparando o nosso café da manhã.
— Você cozinhou? — perguntei, assustado com a possibilidade.
— Não! — ele riu, então levantou uma das mãos em um juramento. — Prometo que tudo está comestível, não cozinhei nada, só estava arrumando o lugar.
— Você está estranhamente animado. — falei, desistindo de voltar a dormir e focando o olhar no meu homem, ao meu lado. — O que você aprontou?
— É uma surpresa! — sorriu, seus lindos dentinhos de coelho aparecendo com a ação. — Vem! — me puxou, para que eu levantasse.
Ainda resmungando sobre estar com sono e precisar de descanso depois da noite passada, me arrastei atrás do Jungkook até a sala do chalé — sendo levado até uma mesa arrumada na varanda.
Flores vermelhas e azuis compunham os arranjos que enfeitavam a mesa, talheres e pratos distribuídos de forma elegante sobre uma toalha de mesa branca com detalhes dourados — tudo isso, emoldurado pela bela paisagem dos pinheiros ao fundo. O encarei, surpreendido por tudo aquilo.
"Quando ele teve tempo para arrumar todas essas coisas?"
Me questionei, observando-o se adiantar e puxar uma das cadeiras, indicando que eu deveria me sentar.
— Nossa! Mas por que tudo isso? — perguntei.
— Nossa comemoração de aniversário… — ele respondeu, desviando o olhar.
"O que você aprontou?"
Ele estava com aquela expressão de quando escondia algo. Apesar de curioso para saber o que era, esperaria até que ele me contasse. Decidido a aproveitar o nosso tempo juntos, comecei a comer — fingindo não ver que ele estava me olhando, ansiosamente, a cada segundo.
— Terminou? — perguntou, com seus enormes olhos brilhando. — Temos sobremesa. — levantou rapidamente, voltando para dentro da casa.
"Ok! Agora estou muito curioso."
Levei minha mão até meu rosto, apoiando-me a mesa, enquanto observava a entrada por onde ele tinha sumido. Não demorou muito para voltar, carregando uma bandeja com alguns pratos cobertos.
