Capítulo 8

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Jungkook

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Jungkook

“Ele me chamou de bebê.”

Nunca imaginei que ficaria feliz por um apelido.

Fiquei chateado com a forma possessiva com que Taehyung sempre encosta no Jimin — ok, talvez eu estivesse sendo o possessivo —, ele não precisa abraçá-lo todas às vezes, precisa? Mas ele disse “bebê” e foi para mim, então esqueci que estava com ciúmes. Passei o resto do caminho até a lanchonete, sorrindo.

— Sabe… Nos encontramos nos últimos dias, mas não conversamos muito. — Jimin disse, quando nos sentamos

Olhei surpreso para ele. Como assim? Ele é a pessoa com quem mais conversei desde que cheguei aqui, talvez na vida. Não falamos o suficiente?

— O que você quer saber? — perguntei, desconfiado.

— Qualquer coisa, acho que só sei seu nome, onde fica o seu quarto e que joga futebol. — ele respondeu, olhando para o cardápio. — Ah, e que gosta de comer doces. — levantou a cabeça e me olhou.

“Ah, ele quer saber mais sobre mim.”

Senti meu coração bater mais rápido. Normalmente, pessoas me perguntando sobre a minha vida, me deixam nervoso. Jimin-hyung, nesta situação, também me alarmava, mas não era uma sensação ruim… era diferente.

"Isso que estou sentindo, é empolgação?”

— Não sou bom em falar de mim. — respondi, sem saber por onde começar. — Ou de qualquer outra coisa.

Ele riu.

Eu amo o som da sua risada. Embora ainda não o tenha visto sorrir verdadeiramente. Sabe aquele sorriso tão sincero que, mais do que os lábios, os seus olhos demonstram felicidade?! Eu queria ver o dele.

— Jura? Quase não se nota.

O garçom chegou, neste momento, com nossos pedidos. Depois que ele se afastou, o hyung voltou a falar.

— Vamos fazer assim: perguntas e respostas. — me olhou travesso. — Melhor?

O loiro sempre parecia estar debochando de mim, mas, mesmo assim, balancei a cabeça concordando.

— Ok! — ele bateu palminhas animado. — Primeira pergunta, e essa é fácil, onde fica a sua casa?

— Busan, e a sua?

Sua boca se abriu, formando um perfeito “O”, enquanto ele arregalava os olhos.

— A minha também. — balançou a cabeça em descrença. — Como nunca nos encontramos?! — pensou um pouco e seu sorriso aumentou. — Bom, faz sentido, na verdade.

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