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Para Jimin, amar e sofrer são sinônimos. Em algum momento, por algum motivo, aqueles que amamos nos deixam feridos. Mas, quando ele está com Jungkook, sente que ser feliz é possível.
Jungkook nunca se sentiu assim: confuso, feliz, calmo e ag...
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Jungkook
Revirei na cama, sem querer abrir os olhos e aceitar que havia acordado. Não senti a pequena bolinha quente, em que o Jimin transformava seu corpo ao dormir, próximo a mim.
Estiquei minha mão, alisando o lado direito da cama, procurando por ele. Encontrei o vazio ao meu lado, o que me fez abrir os olhos.
— Amor?! — chamei, a voz rouca pelo sono.
"Para onde você foi?"
Pensei, levantando da cama e procurando onde havia jogado o short na noite passada. Após vesti-lo, fui procurar o hyung na sala e no banheiro, sem sinal dele, voltei para o quarto. Notei um papelzinho que não tinha visto antes, peguei-o.
{Fui comprar remédio para dor, já volto!}
"Remédio para dor?!"
Por que ele precisa de remédio? Será que exageramos na noite passada?
Com esses questionamentos em mente, olhei a hora, tentando descobrir a quanto tempo ele havia saído. Desistindo, fui tomar banho. Ao sair do banheiro, meu celular tocou.
— Oi, amor! Onde você está? — perguntei, ao ver o nome do Jimin-hyung na tela.
[Oi, bebê! Não posso explicar agora, mas me encontra na casa do Nam.]
— Na casa do Nam? Por quê?
[Eu te explico lá! Não demora.]
Desligou, após essas palavras.
"Por que na casa do Nam?"
Será que deveria ficar preocupado? Na verdade, nos últimos dias, tenho enfrentado dois problemas diferentes. Queria contar ao Jimin sobre os anéis — o que era difícil não fazer, já que nos víamos sempre e eu estava ansioso por ver sua expressão quando eles ficassem prontos — e dizer o que o Jin-hyung me contou. Quase entreguei tudo pelo menos cinco vezes nos últimos dias. Para minha sorte, apesar de ter seguido o Seokjin, ele não parecia estar tão curioso sobre.
Trocando de roupa, saí para ver o que meu pequeno loiro queria me dizer. Cheguei rápido a casa de fraternidade em que o Namjoon morava.
— Você veio rápido! — Jimin disse, abrindo a porta e me puxando para dentro. Sua voz soou estranha.
— Você disse para vim… Está tudo bem? Sua voz está rouca.
— Ah! Acho que gritei muito ontem. — ele respondeu.
— Durante ou depois do jogo? — perguntei, abraçando a sua cintura.
