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Para Jimin, amar e sofrer são sinônimos. Em algum momento, por algum motivo, aqueles que amamos nos deixam feridos. Mas, quando ele está com Jungkook, sente que ser feliz é possível.
Jungkook nunca se sentiu assim: confuso, feliz, calmo e ag...
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Jungkook
Olhei estático para o garoto abaixo de mim. Chamei seu nome, mas ele não respondeu. Confuso e preocupado, chacoalhei seu braço esperando algum movimento seu, sem sucesso.
"Ele morreu?"
Aproximei meu rosto do seu e vi que respirava.
Ainda preocupado com sua imobilidade, sentei ao seu lado e notei que seu peito subia e descia lentamente.
— A primeira vez que algo assim acontece e... ele dormiu.
Me senti perdido. Eu não sou gay, mas me senti bem com ele como nunca me senti com uma garota. Olhando agora para seu rosto, mirando seus lábios rosados levemente abertos em seu sono, ainda me sentia atraído por ele.
Seus beijos, suas mãos, sua boca... por que tudo isso me fazia querer mais?
"Eu sou gay?"
Não tinha uma resposta para aquela pergunta, nem alguém que pudesse me ajudar a descobri-la — já que a pessoa mais próxima estava inconsciente —, resolvi pensar no que fazer a seguir.
Deveria ir para casa, olhei novamente para o lado, o lindo loiro dormindo calmamente como se, há apenas alguns minutos, não houvesse feito o melhor boquete da minha vida.
Certo, eu não tinha muita experiência, ou recebi vários com que pudesse comparar, mas era, sem a menor dúvida, verdade que foi o melhor que já recebi.
"Não posso deixar ele aqui."
Decidindo que ele iria comigo, comecei a pensar em como o levaria. Com certeza as pessoas achariam estranho se eu saísse carregando o garoto desacordado. Bom, eu teria que arriscar.
Levantei, arrumei a minha roupa, destranquei a porta do quarto e voltei para a cama para pegá-lo. Com ele em meus braços, desci as escadas e esbarrei em Taehyung.
— Ele dormiu... desmaiou... — olhei para o rosto do loiro e depois para o dele. — Eu não tenho muita certeza.
— Oh, Jiminie. — ele chegou perto o suficiente para olhar o menino e depois sorriu. — Ele parece que está só dormindo, pode colocar ele no meu quarto.
— Não. — respondi rápido demais. — Vou levá-lo para o dormitório.
Eu podia não entender se o que sentia por Jimin me tornava gay, ou se ia acontecer algo entre nós dois, mas tinha absoluta convicção de que não ia deixá-lo com Taehyung.