Epílogo

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🐣💜 Jimin 💜🐣

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🐣💜 Jimin 💜🐣

Gostaria de dizer que depois do casamento do meu primo, de tudo o que meu namorado falou para eles, o meu pai mudou… Mas seria uma mentira! Depois de voltarmos para o salão, não vi o meu pai durante todo o tempo que passamos na festa — nem mesmo ao voltar para casa. Embora não fosse, realmente, uma surpresa, admito que uma parte de mim esperava que ele falasse algo.

Um pequeno espaço de mim — provavelmente remanescente da criança que fui —, acreditava que o outro Park não agia contra Hayun por não saber como ela realmente era. Esperança tola e tênue, que foi desfeita em segundos.

Mas a vida prosseguiu em seu próprio ritmo. Jungkook e eu ainda íamos à universidade, saíamos com nossos amigos e visitávamos seus pais. Taehyung e Hobi oficializaram o relacionamento — mesmo que todos já tivessem notado há meses que eles estão juntos —, o Nam e o Jin tinham uma forma única de se relacionar, uma hora implicando um com o outro, na outra sendo o mais doce que poderiam.

O festival de inverno foi realizado. Yoongi e eu dançamos com os calouros e o Hobi ganhou o prêmio de revelação do nosso departamento. O Tae e ele sumiram por um final de semana inteiro para comemorar o prêmio — e eu liguei a cada vinte minutos para atrapalhar e, talvez, mostrar ao Tae o quão irritante ele é quando faz isso.

De forma geral, a minha vida estava maravilhosa. Eu tenho o melhor, mais dedicado e amoroso, namorado do mundo, um belo apartamento, pais — que são sogros — que me amam e amigos maravilhosos. Ah, eu tenho ótimos índices acadêmicos também. Mas a pequena parte de mim — que pertencia ao jovem Jimin — estava chateada com o silêncio. Meu pai não só não tinha falado o que eu gostaria de ouvir, ele não tinha dito nada. Nem uma mensagem, alguma ordem a ser gritada, nem mesmo uma reclamação. Desde o casamento não houve ligações me dizendo para ir para casa, ou reclamar por não ligar mais vezes.

Simplesmente, nada!

Possivelmente, é melhor assim. É o que eu repito para mim, sempre que lembro disso.

— Ah, o que mais eu posso te contar? — falei em voz alta, sentado em frente ao túmulo da minha mãe. — Bem, o Yoongi-hyung está namorando, a Kimiko é muito legal, e o Jackson e a Ji-hye estão saindo, eles se conheceram no meu aniversário… — parei de falar, pensando no que mais faltava contar para ela. — Ah, lembrei! Os pais do Jungkook têm vindo muito aqui. Eles gostam de te trazer flores, dizem que é a forma de agradecer por me confiar a eles.

Mudei a posição em que estava na grama verde, trazendo meus joelhos até meu peito e abraçando-os, enquanto olhava o céu.

— Eu queria que você estivesse aqui, mãe. — continuei olhando as nuvens. — Já estamos no inverno, talvez neve esse ano, então vou fazer um boneco de neve, como fazíamos antes. — passei a mão sobre a placa com seu nome. — A senhora está feliz? Eu espero que esteja. Pela primeira vez, desde que te perdi, sinto que estou bem. Que posso seguir com a minha vida.

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