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Para Jimin, amar e sofrer são sinônimos. Em algum momento, por algum motivo, aqueles que amamos nos deixam feridos. Mas, quando ele está com Jungkook, sente que ser feliz é possível.
Jungkook nunca se sentiu assim: confuso, feliz, calmo e ag...
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Jimin
Finalmente, após três dias de audições, já tínhamos os selecionados para a apresentação. O festival da primavera estava marcado para o dia vinte e quatro de abril — o que nos deixava com vinte dias para auxiliar os artistas em suas apresentações.
No dia anterior, terça-feira, estava tão sobrecarregado que quase perdi o teste do Jungkook. Fiquei feliz por conseguir chegar a tempo. Descobri que alguns caras estavam implicando com o fato de estarmos juntos, o moreno reagiu bem melhor do que eu esperava — sim, ele socou um deles, mas não saiu correndo quando um obstáculo apareceu.
— Está ficando tarde. Já terminou? — Yoongi apareceu.
Olhei para o relógio na parede, ele estava certo, eram quase 23h.
— Ah, sim, hyung. Só estou terminando a lista, vou colar no mural antes de sair. — respondi.
— Não fique até muito tarde. — ele bagunçou meus cabelos. — Descansar também é importante.
Ele pegou suas coisas e foi para a saída. Terminei de digitar os nomes e fui imprimir a lista. Chequei meu celular enquanto esperava.
(Estou no quarto. Quer comer algo em especial?) – Kookie
A mensagem era de quase quatro horas atrás. Estava distraído e esqueci que havia colocado o celular no silencioso durante a audição.
(Desculpa, não vi antes. Estou voltando. Já comeu?) – Jimin
Enviei a mensagem, me sentindo culpado por não responder antes.
Peguei a folha, fui em direção ao mural para prendê-la ali. Então, recolhi as minhas coisas para ir embora.
O prédio do clube estava vazio, a maioria das luzes apagadas — o que deixava o ambiente fantasmagórico. Tranquei a porta atrás de mim, após sair.
Pensei ter escutado um barulho, então olhei para trás.
"Algo se moveu?"
Observei mais um pouco, esperando para ver se o movimento se repetia, mas tudo continuou quieto.
"Estou imaginando coisas."
Estava tarde, a rua vazia e na semi escuridão, o que me fez pensar em algum cenário de filme de terror.
Comecei a andar — o fato de ainda precisar da muleta, tornando meus passos mais lentos —, ouvi outro som, algo como passos. Parei novamente, olhando se alguém vinha atrás de mim. Como da outra vez, somente a rua escura podia ser vista. Olhando com mais atenção, tentando descobrir se alguém estava me seguindo, senti uma mão tocar meu ombro.